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04/04/2012 - 15h30min

Dos Gabinetes - Luciane Carminatti destaca que Plano Brasil Maior beneficia indústria catarinense

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Sessão Ordinária - Deputada Luciane Carminatti (PT)
As novas medidas do Plano Brasil Maior, lançadas ontem, pela presidente Dilma Roussef, terão impacto direto na indústria de Santa Catarina, ressaltou a deputada Luciane Carminatti (PT), em pronunciamento no Plenário da Assembleia na manhã desta quarta-feira (04). Os benefícios atingem diretamente os setores de autopeças, têxtil, confecção, calçados e móveis e as empresas exportadoras. “O recolhimento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) será postergado de abril e maio para novembro e dezembro, o que dará capital de giro a essas empresas”, disse. Já os recursos de apoio à exportação serão quase triplicados, passando de R$ 1,24 bilhão para R$ 3,1 bilhões anuais. O programa segue a mesma linha de trabalho do Plano anunciado no ano passado que é a de fortalecer a indústria nacional e de proporcionar um ambiente propício para aumentar a competitividade. Luciane esclareceu que o pacote de estímulos ao setor produtivo, de R$ 60,4 milhões, visa também estimular a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. “O objetivo é alcançar crescimento de 4,5% ainda este ano.” Segundo ela, um dos principais pleitos da indústria foi atendido pelo governo, que é o da desoneração da folha de pagamento para 15 novos setores”, destacou a deputada. A contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamentos será eliminada. Outras demandas atendidas referem-se ao aumento da oferta de crédito para o setor produtivo de R$ 1,9 bilhão, as ações de defesa comercial, com o objetivo de evitar um aumento maior das importações; o lançamento de um novo regime automotivo – que estimula investimentos no Brasil e o aumenta o conteúdo local (peças nacionais) e a capitalização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em R$ 45 milhões. Outros setores beneficiados pelo programa são os da banda larga (equipamentos nacionais e investimentos em infraestrutura de redes de telecomunicações também vão ter desoneração do IPI E PIS/Cofins), da oncologia (pessoas físicas e jurídicas podem deduzir do imposto de renda em favor de associações ou fundações dedicadas à pesquisa e tratamento do câncer) e do automotivo que a partir de 2013 terá de investir pelo menos 0,15% da sua receita operacional bruta em pesquisa e desenvolvimento. “O objetivo é produzir mais, importar menos e investir em inovação”. Luciane informou que o Plano contempla, ainda, subprogramas em setores ainda não produzidos no Brasil, como o Proengenharia, cuja vigência foi ampliada para 2013 e as taxas reduzidas de 7% para 6,5% ao ano; o BNDES Revitaliza, que apoia empresas afetadas pela conjuntura econômica internacional e o BNDES Progere, criado para pequenas e médias empresas e que agora atende também as de grande porte, com juros reduzidos e crédito ampliado. Segundo a deputada, o Plano Brasil Maior também vai estimular setores considerados estratégicos da indústria nacional, como a produção de medicamentos. Nos próximos cinco anos, o governo federal vai poder pagar até 25% a mais na compra de remédios e produtos biológicos fabricados no Brasil para a rede pública. Para medicamentos nacionais que utilizem nas suas fórmulas insumos nacionais ou importados, a margem será de 20%. Assessoria Coletiva | Bancada do PT na Alesc | 48 3221 2824 bancadaptsc@gmail.com Twitter: @PTnoparlamento | Facebook: PT no Parlamento
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