11/04/2012 - 15h25min
Dos Gabinetes - Ligação Ilha-Continente: Comin afirma que é preciso ter visão macro e “pensar grande
O deputado Valmir Comin (PP), presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, pediu hoje da tribuna “uma reflexão séria, com revisão de conceitos e quebra de paradigmas, para atacar os graves problemas de acessibilidade e de mobilidade urbana que Florianópolis e municípios vizinhos enfrentam e que se agravam a cada dia”. Comin fez essa exortação ao comentar notícia dando conta dos estudos para a possível construção de um túnel ligando a Ilha de Santa Catarina ao Continente, uma proposta paralela à da construção da quarta ponte, já em avaliação preliminar.
Dentro dessa reflexão, disse Comin, é preciso questionar, com clareza, se há efetivamente planejamento e ordenamento urbano, integrado, da Capital e seu entorno, antes de se falar em nova ligação da Ilha à região continental. “Tem que ser questionada, por exemplo, até mesmo a localização do Centro Administrativo”, de órgãos governamentais que por si só atraem grande fluxo de pessoas e de veículos; e questionada também a localização do aeroporto da Capital, que deveria estar instalado em outro local, estratégico, dentro da visão macro de região metropolitana, no entender do parlamentar. “É preciso ter visão ampliada e pensar grande”, reitera.
Mas, admitiu, essa reflexão profunda e a busca de soluções mais realistas exigem o empenho político total, com o Estado atuando necessariamente como o agente promotor. Para Comin, enquanto não houver essa mudança de paradigma “não adiante nada se falar em nova ligação Ilha-Continente. Pode ser túnel, com a quarta, quinta ou sexta ponte, tudo vai continuar piorando”.
Na sua análise, é necessário que se pense os problemas em termos de região metropolitana. “Aqui na Assembleia aprovamos uma lei criando as regiões metropolitanas, como a da Capital do Estado. Com esses conceitos (de região metropolitana) poderemos, então, buscar os recursos para as reais necessidades tanto de Florianópolis quanto dos demais municípios abrangidos”. Referia-se à condição de que as regiões metropolitanas têm atendimento diferenciado da União, recebendo mais recursos e investimentos do que cada município isoladamente.
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