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15/07/2009 - 18h07min

Dos Gabinetes - Audiência pública sobre fosfateira em Anitápolis

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Deputado Décio Góes (PT)
O presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente, deputado Décio Góes (PT), convida para audiência pública sobra a instalação, em Anitápolis, da Indústria Fosfateira Catarinense (IFC). A audiência será realizada nesta quinta-feira (16), às 16 horas, no Auditório Antonieta de Barros, da Assembleia Legislativa, e foi motivada pela preocupação quanto ao processo de instalação da indústria, com poucas informações e debates com a sociedade. De acordo com o deputado, a audiência seria transferida para agosto por causa da possível ausência de representantes da Fatma e da empresa. No entanto, movimentos solicitantes da audiência entenderam que, mesmo com a ausência da empresa, o evento deveria ser mantido conforme foi agendado. \"Fiz um apelo a ambos e conseguimos sensibilizar o presidente da Fatma, Murilo Flores, que garantiu presença. Precisamos que toda a sociedade e a imprensa se mobilizem para iniciar este debate de um tema tão importante\", disse o deputado. Um pouco sobre o caso No final do mês de junho, a Fatma se pronunciou a respeito do caso e explicou sobre a concessão da Licença Ambiental Prévia (LAP). De acordo com o diretor de Licenciamento Ambiental, Luiz Antonio Garcia, foi concedida licença prévia à IFC com base no parecer técnico, além do fato de a empresa ter apresentado requerimentos e estudos exigidos. Lideranças da região relatam que o processo está muito acelerado, com poucas discussões com as comunidades. O temor é que o que se considera progresso se torne em dano irreversível para o meio ambiente. “Eles dizem que vão investir mais de 500 milhões de reais, mas poderemos ter que gastar depois bilhões para recuperar o estrago. Essa fosfateira foge da necessidade da nossa região e vem na contramão de todo o trabalho que estamos realizando com o turismo rural, conservação ambiental dos municípios”, comentou o prefeito de Rancho Queimado, Mério Goedert. A IFC informa que a área adquirida é de 360 hectares. Deste total, apenas 15% será explorada. O restante da área, aproximadamente 1,5 mil hectares, será preservado. O engenheiro ainda pontuou que o investimento é seguro e segue todos os trâmites legais para sua concessão. Outra preocupação da região, quanto às barragens, foi respondida pelo consultor técnico e responsável pelo monitoramento da barragem, o geólogo da IFC Paulo Abrão. Ele explicou que os paredões terão 56 metros de altura, 300 metros de base e ocuparão uma área de 64 hectares. Segundo informou, a barragem não concentrará resíduos tóxicos e o projeto não prevê o envio de materiais aos rios da região. Anitápolis O município de Anitápolis, na Grande Florianópolis, possui pouco mais de 3 mil habitantes. A fosfateira diz que vai gerar aproximadamente 1,6 mil empregos. No município, cerca de 1,7 mil pessoas são homens, porém, apenas 500 estão em idade produtiva. Cerca 1,1 mil trabalhadores serão importados. “É preciso estabelecer um bom debate. A região pode não estar preparada para absorver toda a demanda gerada pela empresa e a atividade poderá não só afetar o meio ambiente, mas também descaracterizar os aspectos econômicos (a produção de orgânicos e o turismo), sociais e culturais”, comenta o deputado. Luiz Henrique Fogaça Assessor de Imprensa do deputado Décio Góes (48) 3221-2665 ou 9901-0488
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