Deputados derrubam veto a projetos que propõem mais segurança para SC

De autoria do deputado Valmir Comin (PP), política de busca por pessoas desaparecidas e compartilhamento de imagens passarão a ser lei

Parlamentares catarinenses derrubaram dois vetos do governo Raimundo Colombo (PSD) a projetos do deputado Valmir Comin, durante a sessão desta quarta-feira da Assembleia Legislativa. O projeto de lei 64/2015, que institui a Política Estadual de Busca de Pessoas Desaparecidas em Santa Catarina, e o projeto de lei 35/2015, que prevê o compartilhamento de imagens de órgãos públicos à Secretaria de Estado da Segurança Pública serão promulgados pelo presidente da Alesc, Gelson Merisio (PSD).

Comin comemorou as decisões como conquistas para a segurança pública catarinense. Sobre o projeto que reforça a procura por pessoas desaparecidas, Comin acredita que o projeto de lei trará uma nova realidade aos profissionais da segurança, que hoje atuam sem um banco de dados com informações interligadas.

Com a criação da lei, os policiais trabalharão com informação em tempo real e, na prática, poderão agir de forma mais enérgica, efetiva e imediata. “Será uma maneira de respeitar as famílias que procuram por seus entes e de permitir uma resposta mais rápida para cada caso. Também é uma forma de promover justiça com quem trabalha na área, que tem hoje uma infraestrutura precária”, afirmou Comin.

Já o projeto de compartilhamento de imagens servirá, segundo o deputado, para levar mais informações às polícias, reforçando a segurança do cidadão e inibindo as ações dos bandidos. Um dos exemplos, na prática, é o fim da burocracia no momento de liberar imagens para investigações.

Outro dado importante do projeto está na decisão do cidadão, se vai querer compartilhar as imagens de videomonitoramento da parte externa de sua empresa ou residência para que a polícia monitore 24 horas. “Essa é uma maneira de contribuir com a redução da violência, que tem transformado a população em refém. As pessoas se trancam em casa com medo da violência. As instituições estão cercadas de vigilância eletrônica, é importante que estas imagens sejam compartilhadas e aproveitadas para a nossa segurança”, completou Comin.

Kênia Pacheco/Jornalista SC 04085 JP
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