Volnei Weber cobra obras complementares na Serra do Rio do Rastro
O limite de carga imposto na Serra do Rio do Rastro desde março, fixado em 15 toneladas para peso bruto total dos caminhões, levou o deputado Volnei Weber (MDB) a cobrar obras complementares no trecho em que a estrada acusou fadiga estrutural, o que justificou sua interdição em fevereiro. O parlamentar esteve essa semana com o secretário da Infraestrutura Carlos Hasssler, para relatar que muitos transportadores usuários habituais da rodovia hoje estão impedidos de nela trafegar.
Volnei visitou o trecho e soube que vários caminhoneiros estão sendo impedidos de transitar na serra mesmo com caminhões toco, os chamados semi-pesados, e mais ainda os trucks, considerados pesados. Isso porque vários veículos de carga podem ultrapassar o limite imposto considerando o peso original do veículo e a carga máxima. E como não há balança ativa na região, a orientação da Polícia Rodoviária Estadual é para o desvio dos transportadores para a BR-282, obrigando-os a rodar muito mais para se deslocar entre o Sul e a Serra. “Precisamos pensar no curto prazo, pois a região necessita a reforma da estrada de imediato’’, destaca o deputado.
Vale lembrar que a estrada foi interditada pela Defesa Civil em fevereiro, depois que a Polícia Militar constatou riscos para os motoristas. Já em março, a estrada teve o trânsito liberado para caminhões com até 15 toneladas de peso bruto total. “A Rio do Rastro ganhou viés turístico, que deve ser incentivado, mas antes de tudo, sua função foi a de aproximar as populações do alto e do pé da serra, integrando, desde os tempos dos tropeiros, as populações que precisavam transportar seus produtos de uma região para outra. E na atualidade, esse intercâmbio de carga está prejudicado, daí a necessidade de ser garantida a trafegabilidade para caminhões de capacidade média”, justifica o deputado Volnei Weber.
Assessoria da Bancada do MDB