Milton Hobus defende mobilização pela duplicação da BR-470
FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL
O deputado Milton Hobus (PSD) voltou a defender nesta semana uma mobilização pela duplicação da BR-470. Em reunião da Frente Parlamentar em Defesa do Vale do Itajaí, em Rio do Sul, o parlamentar solicitou que o governador Carlos Moisés (PSL) busque uma audiência com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) para pedir urgência nas obras.
O objetivo é reunir senadores, deputados e entidades catarinenses para ir à Brasília detalhar a situação da rodovia. O encaminhamento foi aprovado pelos demais integrantes da frente.
Somente no ano passado, houve 1.138 acidentes com vítimas no trecho da BR-470 que corta o Vale do Itajaí, uma média de um ferido a cada oito horas. No período, 82 pessoas perderam a vida, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) – não estão contabilizadas as vítimas fatais que chegam a ser atendidas nos hospitais.
“Precisamos de uma mobilização, liderada pelo governador, com todos nós do Vale do Itajaí e a bancada federal. Vamos levar os números para o presidente da República e dizer: faça um calendário com fluxo, liberação de recursos e uma nova agenda de trabalho”, destacou Hobus.
Segundo o deputado, é necessário revitalizar a rodovia urgentemente, criando terceiras pistas e passagens em áreas urbanas. No último sábado, quatro pessoas perderam a vida em uma colisão entre ônibus e caminhão no trecho da BR-470 em Ibirama.
Manutenção das estradas e contenção das cheias
A reunião da Frente Parlamentar em Defesa do Vale também aprovou outros encaminhamentos. Entre eles, está a busca de recursos para as obras de contenção das cheias na região e a realização de uma audiência com o governador Carlos Moisés para sugerir a criação de convênios entre Estado e municípios para a manutenção das SCs que cortam as áreas urbanas das cidades.
Reestruturação da Celesc
A Frente Parlamentar também debateu sobre a reestruturação da Celesc, que fechará metade dos oito escritórios regionais, entre eles o de Rio do Sul. A preocupação é com a perda de eficiência para atender a região, que sofre constantemente com a falta de energia elétrica.
“Nenhuma autoridade do Alto Vale aceita perder a autonomia da distribuidora”, destaca Hobus.