Deputado cobra atendimento a quem busca seguro-desemprego
A redução de postos de trabalho em função da desaceleração da economia e acordos com base na MP 936/2020, que preveem redução de jornada e salário, levam cada vez mais catarinenses a buscar o seguro-desemprego. Mas muitos encontram dificuldades no preenchimento online dos formulários, que na página do Sine/SC são apresentados como inconsistentes, e também esbarram no atendimento remoto via telefone. Ligam para o número 158, que não completa a chamada, ou o atendente diz desconhecer a solução do problema.
A situação levou o deputado Fernando Krelling (MDB) a sugerir, por indicação apresentada na Assembleia Legislativa, que a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável reabra com urgência agências de atendimento presencial do Sine/SC, sob regramento, mantendo o necessário distanciamento social recomendado em função do risco de propagação do novo coronavírus.
A atualização do sistema de dados do Ministério do Trabalho é atribuição do Sine/SC, cujo gerenciamento é da Secretaria. Há trabalhadores vinculados ao E-social, cujo cadastro não tem dados interligados. Ou há registros em duplicidade. E em tais situações muitos trabalhadores não conseguem avançar no acesso ao seguro-desemprego.
Reportagens recentes mostraram que muitos procuram os postos do Sine/SC e encontram as unidades fechadas. O problema acontece em todas as regiões. Fernando Krelling reforça a necessidade de retomada dos atendimentos levando em conta dados de Pesquisa Sebrae que aponta a redução de 148 mil postos de trabalho, com índices elevados especialmente na serra, sul e foz do Itajaí.
Assessoria da Bancada do MDB