Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Revista Digital

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Filtrar por deputado / bancada
Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
06/05/2014 - 18h01min

Críticas do jornal britânico:Eni Voltolini diz que a melhor resposta ao menosprezo é a ação

Imprimir Enviar

O deputado Eni Voltolini (PP) rebateu, hoje, reportagem publicada pela revista britânica “The Economist” que, de forma pejorativa, atribui ao trabalhador brasileiro o “estado de estupor”  em que se encontraria a economia brasileira. E a melhor resposta a este verdadeiro menosprezo, enfatizou o parlamentar, é a tomada de atitude (a que já se referiu quando de sua posse na Assembleia Legislativa no último dia 29): “O País precisa se resolver”, agir.

         Na reportagem chamada “A soneca de 50 anos”, a revista  “aconselha” os trabalhadores brasileiros a “ajudar a economia do País a crescer”. Segundo aquela publicação, a produtividade média do trabalhador brasileiro “estacionou ou até caiu nos últimos 50 anos” e compara o crescimento do Brasil com o da China e da Índia, além de apontar “o baixo investimento na infraestrutura, a baixa qualidade na educação e a má gestão das empresas”.

         Depois de propor a resposta certa para a matéria discriminatória da revista britânica, lamentando inclusive o preconceito da “letargia tropical” a que a publicação remete (os trabalhadores dos trópicos seriam “mais dolentes”), Eni Voltolini ponderou que críticas como aquelas com certeza causam mal-estar e revolta aos brasileiros, mas que temos também d e ter a coragem de avaliar se não existiria algum aspecto de verdade na visão dos estrangeiros sobre o desempenho econômico do País.

         Para Eni Voltolini , antes de causa dos males, o trabalhador brasileiro é vítima exatamente de um grave problema: o País cresceu e a infraestrura não acompanhou o crescimento, há um grande descompasso. “Nos últimos 50 anos o Brasil se industrializou, as metrópoles incharam, a tecnologia assumiu quase todos os segmentos e no mundo surgiu a inevitável  globalização. Por culpa de sucessivos governos, a infraestutura não acompanhou o crescimento”, avaliou.

         Segundo frisou, o trabalhador brasileiro, “que está na ponta desse descompasso”, é o que mais sofre com o problema. A propósito, cita diagnóstico do Observatório Social do Recife (um dos principais observatórios sociais do País) que destaca: o trabalhador está perdendo espaço no mercado de trabalho não por ser improdutivo, mas por absoluta falta de con dições como a da mobilidade. “Sem mobilidade, sem produção, o trabalho está parando”, alerta estudo do observatório pernambucano, lembrando que isso afeta a produtividade com enormes prejuízos econômico: sem caminho livre, mais tempo para chegar ao trabalho, não importa se for de carro ou de ônibus”.

         Neste aspecto, Eni Voltolini revela uma constatação de estudo da Confederação Nacional dos Transportes: um trabalhador brasileiro gasta 20% a mais do seu tempo no trajeto ao trabalho, nas metrópoles: “Menos mobilidade, menos produção e menor o lucro”.

         Ainda quanto à questão da infraestrutura, Eni Voltolini assinalou que muita coisa deixa de ser feita “por problemas meramente paroquiais”, a exemplo do projeto catarinense da Ferrovia Leste/Oeste (ou, “Ferrovia do Frango”): “O importante é ter a ferrovia, mas muitos se perdem em detalhes”, reclamou.

 

Voltar