Comin propõe ações para inclusão
Preparar para a inserção profissional aqueles jovens que deixarão os abrigos – esta é a proposta do projeto “Inclusão Profissional Pós-Abrigo”, do deputado Valmir Comin, líder do PP, encaminhado na semana passada na Assembleia Legislativa. A intenção é capacitar profissionalmente os adolescentes na saída obrigatória das instituições que, sem preparo, “ficam à mercê de situações de risco, incertas, que poderão comprometer suas vidas, com conseqüências danosas também para o conjunto da sociedade”.
Ao justificar sua proposta, Comin recorda que um dos maiores desafios que a sociedade enfrenta é o de preparar e estruturar, em todos os aspectos, crianças e adolescentes que deixam os abrigos. “Trata-se de uma tarefa que exige muito dos educadores e responsáveis da área social: além de formar e dotar as crianças e adolescentes das informações que vão torná-los cidadãos e cidadãs, é fundamental que possam desenvolver-se plenamente sob os aspectos emocional e psicológico, sem o quê, não serão nunca pessoas na sua integralidade”, observa o líder progressista, acrescentando que muitas, “senão a maioria, das crianças e adolescentes provém de famílias desestruturadas, o que faz com que esse trabalho de inserção social implique em verdadeira tarefa de superação”.
Comin esclarece que o projeto propõe ações efetivas com aquela finalidade e, ao mesmo tempo, pretende juntar-se a outras iniciativas nesse sentido que foram ou estão sendo adotadas por diversas instituições, como o Projeto Novos Caminhos, criado de forma conjunta pela Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Este projeto, que prevê a oferta de cursos destinados a abrir as portas ao mundo do trabalho, integra por sua vez o Movimento “A Indústria pela Educação”, lançado em 2012 pela federação para estimular o setor industrial e promover o acesso ao ensino com a ampliação da oferta de serviços educacional.
O líder destaca que, conforme estimativa da AMC, nos próximos anos, cerca de 600 jovens ao atingirem a maioridade deixarão os abrigos no estado. “Sairão por força de lei, seja qual for a sua condição emocional, financeira ou psicológica”.
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