/
Comin pede atenção ao Hospital São José temendo nova greve
Intenção é criar ação positiva em benefício da instituição
Em sessão na tarde desta terça-feira (14), o deputado Valmir Comin (PP) usou a tribuna da Assembleia Legislativa para chamar atenção das autoridades do Estado para a situação do hospital São José, de Criciúma.
Comin destacou o fato de que o prazo de contratualização está expirando e alegou ainda que o município não tem condições de bancar as urgências financeiras da instituição. O parlamentar sugere que seja feita uma ação positiva em benefício do hospital para que a situação não seja recorrente. E pediu inclusive que se faça o que é pelo menos, da competência de cada um. "Se o Estado é responsável, porque não assume as suas obrigações, sabendo que o município não tem condições. Se continuar assim, em dois meses vamos estar na mesma situação", indagou Comin.
Também do Sul, o deputado Luiz Fernando Vampiro (PMDB) pediu um aparte e aproveitou o momento para reforçar o discurso do colega parlamentar. Da mesma forma, falou do quanto a região depende do atendimento do hospital. "O Estado deu sua contribuição para a ampliação. Mas é importante que seja feito mais. A greve mostrou nossa fragilidade. Não temos hospital como tem as cidades de Florianópolis, Joinville, Itajaí. Temos um hospital filantrópico, que faz às vezes do público. Temos que agradecer pelo que foi feito e é preciso que se faça ainda mais. Para que logo não estoure uma nova greve", pontuou Vampiro.
O assunto provocou ainda a manifestação do deputado Ricardo Guidi (PSD). Segundo ele, é necessário que se estabeleça um atendimento em saúde de melhor qualidade. "Nossa bancada está unida e vai continuar defendendo esta bandeira", disse Guidi.
Em tom de desabafo, Comin finalizou seu discurso dizendo que o secretário de Estado da Saúde João Paulo Kleinubing esteve em Criciúma, fez reunião no hospital e ninguém da bancada do Sul foi comunicado ou pelo menos convidado. "Estamos falando de um tema sério, que requer responsabilidade. Por esta razão faço uso da tribuna. Sabemos que o cobertor é curto. Mas, é preciso que o governo faça a sua parte. Espero que as pessoas em sã consciência entendam quem é que mais precisa. Em no máximo dois meses, podemos enfrentar o mesmo problema. Espero a compreensão do governo do Estado. Se o estado não assumir a sua responsabilidade, quem vai perder é a comunidade".
Texto e fotos: Kênia Pacheco/Jornalista SC 04085 JP
(48) 3221 2888 / 9984 1799 / 9618 1911
