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20/02/2014 - 13h12min

Comin alerta para o risco de novos apagões e reitera necessidade de novo modal energético

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Deputado Valmir Comin (PP). Foto: Solon Soares / Agência AL

O líder do PP, deputado Valmir Comin, afirmou hoje que o país está na iminência de risco de apagão, lembrando que o próprio ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, em entrevista à imprensa no último dia 14, admitiu o “risco mínimo” de que isso venha a ocorrer – sendo que o ministro, poucos dias antes, havia dito que esse risco “era zero”. Acentuando que o risco de apagão do setor elétrico “é um fantasma bem real que sempre volta a assombrar o país”, Comin fez um histórico desse problema no Brasil (a partir do mais recente apagão que atingiu 11 estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste e deixou sem luz cerca de seis milhões de brasileiros), revelando que somente de julho de 2001 até o ano passado, houve nada menos do que 12 apagões, que tiveram seu ponto mais elevado entre 2005 e  2013. Observou que, dos seis maiores apagões registrados no mundo desde 1965, a metade ocorreu no Brasil.

Além dos imensos transtornos à população, esses eventos causam enormes danos econômicos à nação, lembrou o líder, citando que em estudo realizado em 2009, o Tribunal de Contas da União apurou que esses apagões tinham causado um rombo superior a R$ 45 bilhões, só naquela época.

“É preciso recordar que a partir do grande apagão de 2001, o Governo Federal despertou momentaneamente para a necessidade das termelétricas, e determinou a elaboração de um programa, preventivo, de investimentos voltados a uma rede de usinas termelétricas movidas a gás, carvão e óleo combustível, que não dependem do ciclo das águas“, disse Comin, explicando que esse programa visava dar o “back-up” em época de secas, complementando o sistema. “Mas esses programa não conseguiu dar a verdadeira dimensão do potencial das termelétricas, que muitos ainda vêem como apenas Plano B,  e das ricas reservas de carvão mineral que estão no subsolo da região Sul do país”, comentou Comin.

O parlamentar ressaltou que, por inúmeras vezes tem insistido na necessidade urgente de ser adotado um novo modal energético “que libere o país dessa condição de refém de um único sistema, o hidrelétrico”. As reservas do Sul do Brasil, estimadas em 32 bilhões de toneladas de carvão mineral, que dariam o combustível às termelétricas, poderiam suprir o sistema por 50 anos e  produzir  grande volumes de óleo 4 A, que atualmente importamos da Nigéria.

 

Gabinete da Liderança do PP
Setor de Comunicação Social
Jandyr Côrte Real/(48) 99 61 25 42

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