Campagnolo discursa sobre expectativas do governo interino de SC
A deputada encaminhou ofícios diretamente à governadora interina com pautas que haviam sido negadas por Carlos Moisés (PSL)
Durante o período de breves comunicações da sessão ordinária da última terça-feira (27), ocorrida na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, a deputada Ana Campagnolo (PSL) se manifestou sobre o resultado da votação do primeiro processo de impeachment, onde o líder da bancada do PSL, deputado Sargento Lima, "salvou" Daniela Reinehr (sem partido), contrariando o que havia defendido anteriormente.
"Não entraremos em questionamentos interinos sobre possíveis divergências a respeito desse voto, mas mais uma vez Santa Catarina vive uma experiência como se fosse um "déjà vu" de alguém que assume o governo se dizendo conservador e bolsonarista, dizendo merecer esse cargo e posição pela postura conservadora", declarou Campagnolo.
A deputada protocolou dois ofícios à governadora com pautas que haviam sido rejeitadas pelo então governador Carlos Moisés.
"Esperamos que a governadora seja realmente de direita porque, nos últimos dois anos, vários projetos foram negligenciados e até sofreram desprezo e deboche na boca do nosso ex-governador Moisés", afirmou Ana.
Nos ofícios protocolados ao governo estadual, constam propostas de Medida Provisória, Decreto ou lei, que garanta a legalidade do ensino domiciliar, pauta de um dos projetos de lei da deputada, derrubado na última reunião da Comissão de Finanças e Tributação. O outro ofício remete ao Projeto de Lei 26/2020, que dispõe sobre a carteira estudantil digital gratuita em SC. Matéria que foi apensada a outros projetos similares dentro do parlamento.
"Essa é uma ótima oportunidade da nossa governadora interina provar para seu eleitor que é diferente do governador afastado, Carlos Moisés, que traiu o cidadão conservador catarinense", concluiu.