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02/05/2017 - 17h44min

Dia 28 de abril foi marcante porque povo foi às ruas contra reformas

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Deputada Ana Paula Lima
FOTO: Solon Soares/Agência AL

A deputada Ana Paula Lima (PT) disse que o dia 28 de abril foi marcante para o Brasil e para Santa Catarina, em função da greve geral promovida pelos trabalhadores. Ela informou que este dia é reconhecido como o da memória de vítimas de acidentes de trabalho. “Este ano a data foi mais especial, porque 40 milhões de homens e mulheres foram às ruas dizer que são contra as reformas que o governo quer imputar à classe trabalhadora para a precarização total das relações de trabalho, via projetos da terceirização irrestrita e alteração de 200 dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho”, ressaltou.

Ana Paula elencou pontos da reforma trabalhista para mostrar que a corda vai arrebentar no lado mais fraco, que é a dos trabalhadores. “Se este projeto for aprovado no Senado e sancionado pelo governo impostor, os empregadores poderão demitir todos da sua empresa e contratar outras pessoas por menores salários e benefícios”, citou.

Segundo ela, o patrão vai poder contratar por hora durante toda a sua vida, sem garantia nenhuma. Os restaurantes ou indústrias, por exemplo, poderão chamar para trabalhar temporariamente. “Acabou este trabalho, você vai para casa sem direito nenhum.” Outro ponto destacado é a hora extra garantida na CLT, prevista para quem ficar trabalhando por mais de oito horas por dia. “Agora, ao invés de pagar as horas extras para o trabalhador, o empregador vai contratá-lo para uma jornada de trabalho maior. Diminuiu o salário do empregado no final do mês. É o negociado sobre o legislado, quem vai mandar é o patrão. Vai voltar à época da escravidão”, disparou.

Outra mudança prevista pelo projeto é no tempo de almoço, antes obrigatório de uma hora, e que com a reforma será de meia hora. “Se tiver trabalhando numa máquina, vai ter que comer o sanduíche trabalhando porque não vai dar tempo de parar para comer. Isto não justo”, disse a deputada. Também as roupas dos trabalhadores serão definidas pelo, mesmo sendo uniformes ridículos, ignorando se a pessoa vai passar frio ou calor e o transporte de empregados vai acabar, uma vez que as empresas não precisarão mais pagar pelas horas de deslocamento.

“Mexeram nas férias, agora ela vai ser negociada conforme o volume de serviço e o empregador é que vai definir se serão 10, 15 dias, ou um mês. Se for terceirizado, então, a empresa não vai ter mais responsabilidade nenhuma sobre sua indenização.”

Segundo Ana Paula, são muitas as modificações, mas nenhuma para beneficiar o empregado. Ela concorda que a CLT deveria passar por uma revisão, mas para trazer mais direitos aos trabalhadores. “Isto é um golpe contra a Justiça do Trabalho que também não será mais gratuita, o empregado que quiser contestar vai ter que pagar até o perito”, disse.

A deputada afirmou que é contra retirar direitos. “Quem vai perder é o trabalhador mais humilde, que cumpre a sua jornada e precisa de um salário digno, da garantia de emprego, por isso temos que defendê-lo.”

 


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