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30/09/2019 - 14h57min

Ana em Nova Trento

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Deputada Ana Campagnolo no Santuário de Santa Paulina, em Nova Trento

Em Nova Trento para se inteirar das demandas locais, a deputada Ana Campagnolo (PSL) pôde conhecer o Santuário de Santa Paulina e visitar a réplica do pequeno casebre de 6x4 onde tudo começou. Além do mobiliário da época, o local guarda documentos de seu nascimento, batismo e crisma, a certidão de casamento de seus pais, a foto da casa onde nasceu e a primeira cama de sua enfermaria. Uma experiência tocante a todos que desejam conhecer a inspiradora trajetória dessa mulher cristã.

Nascida em 1865 na comuna de Vigolo Vattaro, província de Trento, região que atualmente pertence ao território italiano, Amábile Lúcia Visintainer veio para o Brasil com sua família aos 10 anos de idade, na leva de imigrantes trentinos que tinham o italiano como língua mater e estabeleceram uma colônia constituída sob forte influência das tradições e dos costumes da fé católica, formando a comunidade de Nova Trento, uma encantadora cidade que até hoje respeita e conserva a herança cultural de seus antepassados.

Amábile já dava mostras de sua vocação desde jovem, recebendo do padre de sua paróquia uma tríplice missão: catequizar as crianças, cuidar da limpeza da igreja e amparar os doentes. Em 1890, uma mulher adoeceu gravemente de câncer e não podia ser cuidada pela família; assumindo o dever confiado, Amábile convidou Virginia Nicolodi para que, juntas, cuidassem da enferma em estado terminal, acolhendo-a num casebre de madeira doado por um benfeitor. As amigas fundaram ali o ‘Hospitalzinho São Virgilio’, onde também passaram a morar.

Em 1891, Teresa Maule juntou-se a elas. As três ficaram conhecidas como o trio fundacional das Irmãzinhas da Imaculada Conceição – primeira congregação feminina instituída no Brasil –, professando os votos religiosos e adotando os nomes de Paulina do Coração Agonizante de Jesus, Matilde de São José e Inês de São José, respectivamente. Tendo sua vida dedicada ao cuidado de ex-escravos idosos, crianças órfãs e pobres, Madre Paulina foi canonizada pelo Papa João Paulo II em 19 de maio de 2002, tornando-se a primeira santa brasileira reconhecida pela Igreja Católica.

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