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13/10/2015 - 15h31min

Acordo Transpacífico terá reflexos negativos para exportações catarinenses, alerta deputado Venzon

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Deputado Serafim Venzon

O maior acordo comercial da história, o pacto Parceria Transpacífico, firmado recentemente entre 12 países – Estados Unidos, Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã – trará prejuízos econômicos futuros pelo isolamento do Brasil, prejudicando também as exportações catarinenses. O alerta foi feito em plenário nesta terça-feira (13) pelo líder da bancada do PSDB, deputado Serafim Venzon.

De acordo com o parlamentar, todas as análises econômicas de especialistas no setor consideram que o acordo escancara o atraso do Brasil nas negociações comerciais internacionais, o que limita as exportações e impede maior desenvolvimento e internacionalização da economia. Para Venzon, a origem do problema está na “ideologia do atual governo federal, que sempre foi contra uma aproximação com países de economia mais aberta, de mercado, como as dos EUA e União Européia. Por isso, se limitaram em manter o Mercosul e em buscar alguma associação na África e na Ásia”, observou.

Desta forma, segundo o deputado, o Brasil está ficando cada vez mais afastado das cadeias de valor globais, que permitem a movimentação de insumos com menor preço e, conseqüentemente, oferta de produtos finais mais baratos aos diversos mercados. O pacto Parceria Transpacífico permite a redução gradual de tarifas de importação entre os 12 países, estabelece redução de barreiras comerciais, protege propriedade intelectual e define padrões para meio ambiente e questões trabalhistas.

Exportações catarinenses
Serafim Venzon lembrou que a Câmara de Desenvolvimento do Comércio Exterior da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) alertou recentemente sobre a pífia presença do Brasil nos acordos internacionais e riscos que isso traz ao país e ao estado.  Os empresários confirmam que o país está ficando cada vez mais para trás e defendem um acordo no Mercosul que autorize o Brasil a fazer negociações independentes porque são seis países no bloco, com interesses diferentes, o que dificulta qualquer consenso.

As dificuldades econômicas na maioria dos países do Mercosul vêm derrubando os negócios entre Santa Catarina e os países do bloco, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior do país referentes ao primeiro semestre deste ano.  “O que se espera é que a crise acorde o governo sobre a necessidade de acordos que envolvam cadeias de valor e o Brasil firme parcerias bilaterais, especialmente com os EUA. A indústria catarinense seria beneficiada com parcerias neste sentido”, conclui Venzon.

 

FOTO ANEXA – Deputado Serafim Venzon ( PSDB) – Divulgação /Agência Alesc

 

·         Assessoria Comunicação Liderança e Bancada do PSDB

Em 13/10/15

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