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Publicado em 24/06/2022

Produtores de leite têm apoio institucional

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Reunião com representantes do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindileite), em Pinhalzinho

Com a quarta maior bacia leiteira do Brasil, Santa Catarina tem nesta cadeia produtiva um dos pilares da sua economia. Mas tanto produtores quanto as indústrias do segmento enfrentam um momento turbulento e de estagnação nos últimos anos. O fato virou outra pauta da agenda do deputado Altair Silva (PP) em uma atividade da última segunda-feira do mês de maio no município de Pinhalzinho. Segundo ele, a interlocução com os vários setores da sociedade é outra obrigação de grande responsabilidade que os parlamentares cumprem no interior do Estado.

Antes da reunião com integrantes do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindileite) e representantes dos produtores, o deputado comentou que o setor não tem crescido. “Nos últimos anos, os produtores têm passado dificuldades porque a estiagem reduziu a quantidade de alimentos para a produção animal. Ou seja, a silagem e a ração têm um custo muito alto. Quem produz, tanto suínos quanto aves, passa por dificuldades financeiras e nós temos trabalhado políticas públicas, por meio da interlocução da Assembleia Legislativa – onde temos nosso presidente, o deputado Moacir Sopelsa (MDB), que também é um homem ligado à agricultura. Nós temos dado suporte e, inclusive, essa nossa vinda a Pinhalzinho é para tratar exatamente da questão do leite com produtores e as agroindústrias”, explicou.

Um avanço recente, destaca Altair, foi o Projeto de Lei relatado por ele que assegurou o retorno do produto para a cesta básica em Santa Catarina. “O preço já reduziu nas prateleiras. No entanto, as indústrias e os produtores continuam em dificuldade e estamos debatendo a cadeia de tributos que envolve o sistema para encontrarmos a fórmula, com a participação da Secretaria da Fazenda, da Assembleia Legislativa, da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), e dos produtores rurais, para construirmos a maneira de dar competitividade maior à nossa cadeia produtiva do leite”, afirmou Altair.

O trabalho vem sendo feito por um lado pela Secretaria da Agricultura junto com a Cidasc e o Icasa [Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária], com o programa da erradicação da brucelose e tuberculose. “Só nos anos de 2021 e 2022, nós investimos R$ 25 milhões no programa para o abate dos animais identificados com essas doenças e buscando a certificação das propriedades. Isso é importante, pois à medida que vamos certificando, vamos ganhando qualidade. O grande objetivo é permitir com que a cadeia produtiva do leite venha a ser tão competitiva e com a qualidade que nos permita exportar”, disse o parlamentar.

Na reunião em Pinhalzinho, que contou ainda com os vereadores de União do Oeste, Valcir Kuosinski (PP), além de Marcio Buiu (PP), Carmen Terezinha Fiorini de Souza (PP) e Franciéli Werlang (PP), que são representantes do Legislativo local, o deputado afirmou que a economia do Oeste catarinense depende muito da bacia leiteira.

“Estamos passando por momento de grande dificuldade e o setor reivindica isonomia tributária em relação ao Rio Grande do Sul e ao Paraná. O governo do Estado precisa estudar o tema e por isso o governo está tomando a iniciativa de criar um Grupo de Trabalho para tratar a questão em conjunto com a Bancada do Oeste. É uma ação necessária para encontrarmos caminhos para que possamos dar competitividade e segurança jurídica tanto para o produtor rural quanto para a indústria e o mercado. O Estado precisa dar uma resposta ao setor”, assegurou.

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