Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Revista Digital

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
Publicado em 24/06/2022

Prefeitura considera essencial poder contar com apoio parlamentar

Imprimir Enviar
Prefeito de Nova Erechim, Ditcho Ferla, e o deputado estadual Altair Silva (PP).

A presença na Assembleia Legislativa de parlamentares com base na região é considerada fundamental em Nova Erechim. Tanto o prefeito do município do Oeste catarinense quando seu secretariado são unânimes sobre o fato. Durante audiência realizada na tarde de 30 de junho, o grupo reforçou ao deputado Altair Silva (PP) que o trabalho da Bancada do Oeste é decisiva para o desenvolvimento da cidade cuja população estimada pelo IBGE em 2021 era de 5.163 pessoas.

Segundo o prefeito Ditcho Ferla (PP), as emendas indicadas por Altair permitem que o governo local destine o dinheiro que seria usado para pavimentação e compra de equipamentos agrícolas seja empregado em outros setores que necessitam de investimento. “A importância de contar com um deputado em Florianópolis é para facilitar o acesso aos vários órgãos de governo dos quais as cidades dependem como, por exemplo, o Instituto do Meio Ambiente (IMA)”, citou o chefe do Executivo municipal.

O secretário de Obras, Lenoir Vargas, comenta que Santa Catarina é um estado de pleno emprego e vê a parceria da Alesc, por meio da Bancada do Oeste com os municípios, como um fator decisivo para a continuidade do progresso local. Na mesma conversa, o secretário de infraestrutura, Moacir Brustolin, destaca que entre as emendas do deputado, uma de R$ 20 mil para a compra de uma balança para pesar gado foi imprescindível. “É uma ação em benefício do município, que tem 90% da economia baseada na agricultura”, justificou.

Para o deputado, todo recurso, se bem aplicado, faz um “bem extraordinário” na região. De acordo com ele, com o apoio da Bancada do Oeste, “que trabalha unida”, outros R$ 135 mil chegaram a Nova Erechim para a compra de três distribuidores de líquidos com capacidade de quatro mil litros. O equipamento é utilizado para fazer a distribuição dos dejetos nas propriedades produtoras. A prefeitura recebeu também R$ 200 mil para a aquisição de um caminhão tanque e R$ 300 mil para a compra de uma retroescavadeira.

No interior da cidade, na Linha Barreiros, o agricultor Danilo Sganzerla, que mora no local há 70 anos, fez questão de conhecer e conversar com o deputado, que destinou R$ 150 mil para o calçamento da estrada local. “Sempre achei que a obra nunca seria realizada. Na região há produtores de porcos e leite, cuja produção precisa ser escoada. Com o calçamento, vai acabar o excesso de barro e o perigo de acidentes em dias de chuva e ainda teremos redução de custos com a manutenção de veículos”, comemorou.

Cidade é capital estadual de um idioma “próprio”
Em 2018, a cidade de Nova Erechim, graças a um Projeto de Lei do deputado Altair Silva (PP), passou a ser considerada como a Capital Estadual do Talián. Trata-se de um dialeto usado pelos descendentes dos italianos que vieram da região de Vêneto, na Itália, para o Sul do Brasil e que, desde 2015, é língua oficial do município. O reconhecimento oficial veio com a Lei Nº 17.536, sancionada pelo governo do Estado após o Projeto de Lei criado pelo deputado Altair Silva (PP) ter sido aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa. 

O Talián é considerado uma língua neolatina e é falado por mais de um milhão de pessoas no Brasil. Reconhecido como patrimônio histórico e cultural do estado desde 2009, o idioma foi reconhecido em 2014 como Referência Cultural Brasileira pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e é ensinado nas escolas municipais de Nova Erechim desde 2015, no contraturno das aulas.

De acordo com Adir Zanco, ex-prefeito da cidade, ele é “muito parecido com o italiano formal”. Mas o dialeto tem uma variação gramatical com a inclusão de palavras do português falado no Brasil. Para Altair, a intenção do seu projeto era contribuir para a preservação das tradições e fazer do dialeto uma marca de uma cidade que tem a maior descendência italiana no Oeste de Santa Catarina, com mais de 90% dos cidadãos tendo essa origem. E a força da tradição é tão forte que as escolas locais estão adaptadas, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, para ensinar o dialeto tanto para estudantes quanto para quem deseja aprender.

Voltar