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Publicado em 14/10/2022

Palco da democracia em SC, plenário da Alesc leva o nome de Osni Régis

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O jovem Osni Régis, em imagem dos anos 1940

Palco principal de todas as atividades legislativas, de debates e aprovação das leis, onde se torna viva e concreta a vontade do povo catarinense e se enaltece o espírito da democracia, o Plenário do Parlamento catarinense, desde 1991, homenageia o ex-deputado estadual e federal, ex-prefeito de Lages, jurista, professor de Direito e intelectual Osni de Medeiros Régis.

Poliglota, autodidata, leitor assíduo de jornais e livros, Osni também dá o seu nome a duas bibliotecas em Florianópolis: a do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal de Santa Catarina (USFC) e a uma particular, em Florianópolis, que a família mantém com mais de 15 mil livros no acervo, além de denominar várias ruas pelos municípios catarinenses.

Nascido em Florianópolis, em 1º de dezembro de 1917, Osni Régis se formou em Direito pela Faculdade de Direito de Santa Catarina, no ano de 1944. Lecionou no curso pré-ginasial do Colégio Catarinense e na Escola Normal de Florianópolis e trabalhou no Departamento Estadual de Estatística.

Em 1942, Osni foi nomeado pelo interventor Nereu Ramos diretor do Instituto de Educação de Lages. Foi no município que ele iniciou a carreira política. Em 1950, foi eleito prefeito pelo PSD, com apoio da família Ramos, que dominava o meio político lageano.

Após deixar a prefeitura, pelo PSD, elegeu-se deputado estadual, com 5.579 votos - o mais votado de seu partido, para a 3ª Legislatura (1955-1959). Foi reeleito deputado, com 5.508 votos. Entre 1961 e 1962, ocupou os cargos de secretário de Estado da Viação e Obras Públicas e de secretário da Educação e Cultura, nomeado pelo governador Celso Ramos.

Osni Régis foi eleito deputado federal em 1962, com 23.023 votos, e foi vice-líder da sigla. Em 1967, filiado à Aliança Renovadora Nacional (Arena), foi reeleito deputado federal com 22.306 votos.

Em 1970, deixou de ocupar cargos eletivos e voltou a se dedicar à advocacia e à docência. Foi professor concursado de Sociologia, Filosofia e História, além de professor de pós-graduação em Direito e em Ciência Sociais da UFSC.

Na vida pessoal, o Régis foi casado duas vezes. A primeira esposa, Dilma, faleceu em 1944, após contrair tifo. O casal teve uma filha: Regina Iara.

Anos depois, casou-se com Maria Helena Camargo, com quem teve os filhos Jorge Alfredo, Osni Eduardo, Isabel, Luís Antônio e Daniel, que faleceu ainda bebê. Luís Antônio, engenheiro da Petrobras, faleceu em um acidente de carro em 1985, no Rio de Janeiro.

Osni Régis morreu em 25 de janeiro de 1991, em Florianópolis. Em 6 de março daquele ano, por iniciativa do então deputado estadual Sérgio Grando, a Assembleia Legislativa resolveu homenageá-lo, batizando o Plenário com nome dele. Em seguida, a UFSC distinguiu-o com o título de Professor Emérito Post Mortem, e o Centro de Ciências Jurídicas batizou sua biblioteca com o nome do professor, que ajudara a instalar o curso de pós-graduação em Direito.

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