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Publicado em 13/05/2022

Centro de Alta Complexidade Renal é destaque nacional

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Diretor executivo da Associação Renal Vida, Tarcísio Steffens, presidente da Associação Renal Vida, Roberto Benvenutti, paciente Vilson Júnior e deputado Ricardo Alba (União)

Dezoito dias antes da inauguração na nova sede da Associação Renal Vida o clima era de ansiedade, quase de euforia, entre os operários que trabalhavam na obra, administradores da instituição e pacientes. Era a reta final da construção do novo Centro de Alta Complexidade Renal, em Blumenau, que já iniciaria suas atividades como um dos maiores e melhores da região Sul do Brasil.

Naquela manhã de 7 de abril, ao ver pessoalmente os últimos detalhes sendo realizados no local, o deputado Ricardo Alba representava bem o sentimento de todos e tinha na face a expressão de quem consolidava a realização de um compromisso. “A Associação Renal Vida é uma instituição de saúde que faz um trabalho fantástico. É um trabalho que não se faz só para Blumenau e para o Vale do Itajaí, mas para todo o Brasil, algo reconhecido pela comunidade e pela saúde catarinense”, explicou.

Na sala para a qual Alba destinou R$ 520 mil em emendas parlamentares que asseguraram a aquisição de seis das 61 modernas máquinas de hemodiálise, o diretor executivo da associação, Tarcísio Steffens, contou que, em 2018, a instituição fez 70% dos transplantes de Santa Catarina.

“Todos os que são transplantados no Santa Izabel dão continuidade ao tratamento nesta unidade. Esse serviço vai ser referência para o Brasil, e já conta com pacientes do Mato Grosso, do Amazonas. Somos muito gratos ao deputado, que também ajudou a viabilizar junto à Secretaria de Estado da Saúde mais R$ 2 milhões para fazer a clínica”, destacou.

O parlamentar se disse muito feliz por “ser uma gota d´água nesse oceano de excelência, de trabalho feito e reconhecido por todo o Brasil.” Com um serviço de referência, o centro hoje é considerado um dos maiores e melhores da América Latina, com 87% do atendimento voltado ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Nível de qualidade
Vilson Vieira Júnior, que desde o primeiro ano de vida precisa fazer diálise e há anos é tratado pela Associação Renal Vida, acompanhou a visita às instalações junto com a direção da entidade e o deputado Alba. “Ninguém quer estar nesta situação, mas quero agradecer em nome dos pacientes e aqui fazer um reconhecimento à equipe da Renal que se dedicou. Eu como paciente vi esse projeto nascer e confesso que no início via isso como algo muito difícil”, comentou.

E acrescentou: “eu já tive oportunidade de fazer diálise fora do Brasil, nos Estados Unidos, e aqui a gente tem estrutura se não superior, mas similar no nível de qualidade técnica, de equipamentos e estrutura. É um sonho que se torna realidade. Estou muito feliz e muito satisfeito, pois no Brasil não temos estrutura parecida”, garantiu.

Roberto Benvenutti, presidente da Associação Renal Vida, avaliou que a obra é inovadora, não apenas mais uma clínica de hemodiálise. “É uma clínica que possibilita que a ciência se desenvolva. Há espaços para incorporar pesquisas, avanços tecnológicos, avanços humanos como é, por exemplo, o nosso programa de educação continuada à distância, que os próprios pacientes podem fazer. É um programa piloto no Estado de Santa Catarina e eu não sei se há outro no País. O paciente poderá aprender algo que possa ser importante para sua vida profissional, sua família. Nossa missão não é só dar atenção ao tratamento, mas também de melhorar a qualidade de vida destas pessoas”, afirmou.

De acordo com ele, a doença renal “pega a família inteira” e são anos e anos de tratamento. “O paciente aqui, além de se sentir mais confortável, ter mais espaço, tem mais dignidade no seu tratamento. A gente resgata um pouco da cidadania que todo o paciente crônico precisa ter. Quando você tem projetos sustentáveis, úteis, a sociedade adere. Aqui é um trabalho conjunto. É uma obra para todos os catarinenses. O sentido da Renal Vida é oferecer o melhor para todos”, disse Benvenutti.

A nova sede custou R$ 37,1 milhões e passou de 1.260 m² 8.660 m², distribuídos em cinco pavimentos. Atualmente o local funciona oferecendo conforto aos usuários e àqueles que os acompanham durante o tratamento. A unidade conta com um elevador de resgate, estacionamento e área de convivência. Tudo foi projetado para funcionar até mesmo durante enchentes.

Segundo Benvenutti estão disponíveis também serviços de atenção e atendimento para portadores de doenças raras, além de hemodiálise pediátrica. A ampliação se vê também nos consultórios multidisciplinares, que eram quatro e passaram a ser 12. Já os consultórios médicos que antes eram três, agora são em 12. Já as 180 vagas de hemodiálise que estavam disponíveis antes da obra, agora são 360.

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