Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
21/05/2014 - 18h44min

Movimento LGBT pede aprovação de conselho estadual pela Assembleia

Imprimir Enviar
Carla Salasário Ayres, do Grupo LGBT Acontece. FOTO: Lucas Gabriel Diniz/Agência AL

O Grupo Acontece, de Florianópolis, ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (21), a pedido da deputada Angela Albino (PCdoB), para pedir a aprovação do Projeto de Lei 315/2013, do Poder Executivo, que cria o Conselho Estadual de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais de Santa Catarina (CELGBT-SC). A proposta chegou a entrar na Ordem do Dia para votação em novembro do ano passado, mas foi adiada por falta de quórum.

Carla Salasário Ayres, representante do grupo, afirmou que a aprovação do conselho é importante para as garantias de direitos à população LGBT de Santa Catarina. “A criação do conselho não é dar privilégios a um grupo, é apenas para que seja reconhecido a uma parcela da população o acesso a direitos essenciais, como o direito de ir e vir”, afirmou.

Carla afirmou que os índices de violência contra gays, lésbicas, travestis e transexuais no estado são alarmantes. “Pelo menos 70% dos casos de homofobia seguem sem solução”, disse. Uma das razões para isso, segundo ela, é que as instituições que deveriam proteger e combater esse tipo de violência são omissas.

“A homofobia está institucionalizada. O Ministério Público não permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, algo que já foi autorizado pelo Supremo e pelo CNJ”, afirmou Carla, que também criticou a Assembleia pela demora na votação do PL 315/2013. “Pedimos aos deputados que saiam do armário”, completou.

Os deputados Angela Albino, Sargento Amauri Soares (PSOL) e Jailson Lima (PT) declararam apoio à causa. “Nossa bancada defende publicamente a criação do conselho”, afirmou Jailson. “Temos que respeitar as religiões, mas também respeitar as diferentes formas de pensamento, de vida”, completou Soares.

Marcelo Espinoza
Agência AL

Voltar