Audiências vão discutir contorno viário da Grande Florianópolis e barragens

Reunião da Comissão de Economia

A reunião da Comissão de Economia, Ciência,Tecnologia, Minas e Energia aprovou cinco requerimentos na tarde desta terça-feira (12). Entre os pedidos aprovados, duas solicitações para a realização de audiências públicas para tratar sobre o contorno viário da Grande Florianópolis e a segurança das barragens em Santa Catarina.

Uma iniciativa do deputado Bruno de Souza (PSB), um dos requerimentos pede a realização de uma audiência pública para buscar esclarecimentos sobre o cronograma e o prazo das obras do contorno viário da Grande Florianópolis.

De acordo com o deputado, a ideia é conversar também com a Comissão de Transportes para definir uma data de realização e trazer ao debate a Autopista Litoral Sul, empresa responsável pela obra, para prestar contas sobre o andamento do contorno viário.

“A não conclusão do contorno está causando a imobilidade da BR-101. As pessoas não conseguem transitar. Então imagine alguém que trabalha na região da Grande Florianópolis, e essa pessoa leva uma hora e meia para percorrer de 10 a 15 quilômetros e uma hora e meia pra voltar. Isso torna improdutiva qualquer pessoa que tenta produzir, comerciar, prestar serviço. Esse contorno já teve o prazo atrasado várias vezes. Então iremos convidar a Autopista para prestar esclarecimentos sobre o andamento das obras, bem como o cronograma e mais esclarecimentos sobre os prazos, se serão ou não cumpridos”, afirmou o parlamentar.

Segurança das barragens
Requerido por diversos deputados, também foi aprovada a realização de uma audiência pública para discutir a segurança das barragens. Prevista para acontecer no dia 4 de abril, o objetivo da audiência é mapear a situação das 177 barragens em Santa Catarina.

“O nosso objetivo agora é reunir todos os dados possíveis, todas as entidades envolvidas, para que a gente tenha uma clareza das barragens. Quais que estão com alto risco, quais têm risco baixo e o que foi feito até hoje de prevenção sobre cada uma. Qual plano de evacuação que foi realizado, se tem ou não tem. Qual é a realidade hoje que estamos vivendo em Santa Catarina com relação a essas barragens para que, a partir daí, ainda neste ano, a gente consiga ter todas essas barragens com um plano mínimo de evacuação, com um cálculo de qual a área seria afetada e qual seriam as barragens que estão com maior risco de rompimento no estado”, afirmou o deputado Fabiano da Luz (PT).

Com a colaboração de Carolina Lopes/Agência AL