Deputada Ana Campagnolo se opõe à polêmica Agenda 2030
Na sessão ordinária da última terça-feira, 12/02, a deputada Ana Campagnolo (PSL) esclareceu dúvidas que surgiram a partir de questionamentos lançados nas redes sociais por conservadores catarinenses após constatarem que o governo de Estado possuía acordos estabelecidos com o pacto global da Agenda 2030. Em contato com a Casa Civil, a parlamentar apurou que a concordata havia sido firmada durante o período da gestão anterior e que o governador Carlos Moisés, comprometido com os princípios e valores defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro, impulsionadores da avassaladora renovação política ocorrida em Santa Catarina nas últimas eleições, está comprometido com a anulação tanto deste quanto de outros vínculos semelhantes.
Segundo a deputada, a Agenda 2030 deve ser rejeitada pelos catarinenses pois impõe, além de uma política de segurança pública oposta a que é proposta pelo projeto de governo eleito pelos catarinenses e pelos brasileiros em 2018, estratégias que desestabilizam a soberania nacional, além de camuflar com eufemismos pautas à qual é peremptoriamente contrária, como a descriminalização do aborto e a legalização das drogas.
Em suas redes sociais, ela explica:
“A ONU apoia o desarmamento civil, tendo este produzido o Estatuto do Desarmamento, cuja vigência só fez aumentar o número de homicídios com e sem armas de fogo ao garantir que o cidadão cumpridor da lei esteja desarmado perante a criminalidade. Apoia o desencarceramento em massa, como se num país em que mais de 90% dos casos de homicídios - 59.103 só em 2017 - sequer são investigados, prendesse muito. Apoia a desmilitarização da polícia como meio de sequestrar sua hierarquia e disciplina, além de quebrar a espinha dorsal dos estados e das Forças Armadas.
Apoia a descriminalização do aborto em nome da saúde do sexo feminino, ignorando que metade dos bebês assassinados nos quase 5 milhões de abortos mundialmente praticados até então no ano vigente são do mesmo sexo. Não obstante, seu braço regional, a Cepal, apoia veementemente a legalização das drogas, como se o tráfico e a violência deles derivada fossem acabar ante a possibilidade de vendê-las isentas de impostos derivados da regulamentação.
Com a famigerada Agenda 2030, as estratégias de desestabilização e controle de soberanias nacionais por parte de um governo mundial ganham nomes e causas nobres para camuflar velhos conhecidos: o aborto está inserido em direitos sexuais e reprodutivos; ideologia de gênero em equidade de gênero e a submissão de recursos e território em desenvolvimento sustentável. A chave para entender sucessivas investidas está na palavra controle: controle populacional, social, financeiro e territorial.
Como deputada eleita em virtude de valores conservadores, me posiciono contra toda e qualquer agenda e investida do tipo, endossando meu compromisso parlamentar de não só elucidar as reais intenções dessas intromissões como lutar pelos interesses dos catarinenses e brasileiros como um todo. A verdadeira soberania de um país e seus indivíduos demanda afastamento ou no mínimo extrema prudência para com a submissão imposta de forma cada vez mais gradual e sutil pela ONU e suas falanges.”
Além disso, Campagnolo também comentou a decisão do ministro do STF, Edson Facchin, que baseado na ADPF 548, suspendeu, através de uma liminar, a decisão da desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Rita, que havia autorizado a reativação do canal criado pela deputada para receber queixas relacionadas a casos de intervenções impróprias, abuso moral ou perseguição ideológica cometidos em sala de aula, informando que essa decisão não impede a comunidade de prosseguir monitorando e fiscalizando o cotidiano das escolas, apresentando, na sequência, dois episódios registrados por estudantes catarinenses, onde desinformação e excessos ideológicos foram praticados por professoras durante o horário de aula.
Apontada como uma forte representante da ala ideológica do PSL em Santa Catarina, a deputada Ana Campagnolo cumpre seu primeiro mandato após ter sido eleita com 34.825 votos e é a parlamentar mais jovem da casa.