Parlamento debate conscientização sobre adoção tardia em Blumenau
Evento abriu ciclo de encontros sobre o tema promovido pelo Legislativo
Santa Catarina tem mais de 1,4 mil crianças e adolescentes abrigadas em programas de acolhimento. Dessas, aproximadamente 200 já estão aptas para adoção. O número é inferior ao de 2,5 mil famílias do Estado que desejam adotar. Mas isso não significa que os jovens que precisam de um lar estejam próximos de ganhar uma nova familiar.
Isso porque o avanço desses processos no estado ainda esbarra em fatores culturais, como o desejo dos candidatos a pais adotivos. Segundo a Comissão Estadual Judiciária de Adoção, 80% dos inscritos preferem meninas de até 3 anos que não tenham irmãos, o que impede o encaminhamento de muitas crianças catarinenses que já poderiam ter sido adotadas.
Problemas como esse foram discutidos pela Assembleia Legislativa nesta sexta-feira (04), em Blumenau, no Encontro Conversando sobre Adoção.
Entrevistas com:
- promotor de Justiça João Luiz Braga, coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude do MP/SC;
- Ênio Vieira Junior, presidente da Comissão da Criança e do Adolescente da OAB-SC;
- deputado Vicente Caropreso (PSDB), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Assembleia
Rádio AL
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