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09/11/2012 - 16h24min

Grupos de apoio à adoção debatem formas de evitar devolução de crianças

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O percentual de devolução de crianças e adolescentes nos processos de adoção já concluídos em Santa Catarina é considerado alarmante pela Corregedoria Geral de Justiça do Estado. Conforme o levantamento feito pelo órgão, nos casos de adoção tardia realizados neste ano metade dos adolescentes foi devolvida às intituições de acolhimento.  O problema foi debatido no segundo dia do Encontro Estadual de Grupos de Estudos e Apoio à Adoção, promovido pelo judiciário catarinense em Balneário Camboriú.
Relatos de experiências bem sucedidas no estado e em outras partes do país serviram de base para as discuções. A assitente social de Porto Alegre (RS), Sílvia Nabinger, falou sobre as iniciativas que podem reduzir o risco de fracassos nas adoções.
 

A presidente do Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Goiânia (GO), Vera Lucia Cardoso, mostrou como um projeto desenvolvido em parceria com o judiciário conseguiu reduzir o índice de devoluções na região onde atua.
 

Em Santa Catarina a campanha Adoção – laços de amor, promovida pela Assembleia Legislativa em parceria com o Ministério Público, OAB e Tribunal de Justiça, caminha no mesmo sentido, incentivando a adoçãoo de crianças preteridas pelos pretendentes registrados no Cadastro Nacional.


Ao final do encontro em Balneário Camboriú, os profissionais ligados aos grupos de apoio à adoção aprovaram uma moção de repúdio às ilegalidades que ainda acotecem nas adoções e que foram noticiadas recentemente pela mídia nacional.

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