Violações caíram após radares da BR-101 autuarem excesso de velocidade
As violações por excesso de velocidade na BR-101 e nas vias marginais no trecho entre Palhoça e Joinville caíram drasticamente depois que os 32 radares instalados pela Autopista Litoral Sul e operados pela Polícia Rodoviária Federal começaram a autuar. “Antes tínhamos uma média de 30 mil a 35 mil notificações, cerca de mil multas por dia. Mas no primeiro dia (segunda-feira) foram apenas 318 notificações”, informou Luiz Graziano, chefe de comunicação da Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina, em entrevista à Agência AL na tarde desta quinta-feira (20).
Ao todo são 32 radares, oito na pista principal da BR-101 (um em Palhoça, quatro em São José, um em Itapema e dois em Joinville) e 24 nas vias marginais (sete em Palhoça, nove em São José, três em Biguaçu, dois em Itapema e três em Itajaí). Os radares da faixa principal multam veículos que ultrapassam 80 km/h, exceto o equipamento instalado na descida Sul do Morro do Boi, entre Balneário Camboriú e Itapema, cuja velocidade máxima é 60 km/h.
Nas vias marginas os radares variam entre 40 km/h e 60 km/h. “Os radares de 40 km/h estão localizados nos pontos mais críticos, que tem fluxo muito grande, com veículos mudando de faixa (entrando ou saindo da BR-101) e passagem de pedestres”, explicou Graziano, ponderando que o pedestre e o ciclista não esperam veículos trafegando em alta velocidade nesses locais.
Segundo o policial federal, a redução da velocidade diminui o número de acidentes, mas, principalmente, minimiza a gravidade das ocorrências. “As vítimas graves diminuem. No caso de um atropelamento, lesões leves aumentam a chance de sobrevivência”, justificou.
Atenção redobrada
Graziano pediu atenção redobrada aos motoristas para não confundirem as placas indicativas de radar das vias marginais com as placas da via principal da BR-101. Como as placas estão fixadas entre a BR-101 e essas vias, é comum o motorista confundi-las e trafegar no leito da BR-101 a 60 ou 40 km/h, quando a velocidade é de 80 km/h. “Isso tem formado retenções perto dos radares”, admitiu Graziano, acrescentando que apesar dessas pequenas filas, não há registro de colisões traseiras nesses locais.
Agência AL