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01/10/2014 - 11h28min

Vigilância Epidemiológica recomenda segunda dose da vacina contra HPV

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Vanessa Vieira da Silva explica que a segunda dose da vacina assegura imunização. FOTO: Fábio Queiroz/Agência AL

Apenas 30% das meninas vacinadas contra o papilomavírus humano (HPV) em março procuraram uma unidade de saúde para receber a segunda dose da vacina, até agora. Santa Catarina vacinou 141 mil meninas entre março e julho deste ano, o que corresponde a 95% da meta para a faixa etária entre os 11 e 13 anos. A segunda dose assegura a imunização contra quatro subtipos do vírus que provoca câncer de colo de útero.

O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina deve ser de seis meses, conforme explica a gerente de Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) no estado, Vanessa Vieira da Silva. Uma terceira dose será oferecida às adolescentes após cinco anos, para prorrogar a imunização. A vacina está disponível todos os dias nos postos de saúde. “É importante alcançarmos uma alta cobertura na aplicação da segunda dose para que as meninas sejam imunizadas”, destaca. Com altas taxas de cobertura entre as meninas, consequentemente os meninos também estarão protegidos, já que o vírus HPV é sexualmente transmissível.

Vanessa ressalta que a vacina contra o HPV é segura e não apresenta contraindicações, além de ser recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para prevenção do câncer de colo de útero. Quase 100 países utilizam a vacina como estratégia de saúde pública. No início do ano, quando a imunização entrou no calendário do Ministério da Saúde, houve denúncias na internet de adolescentes que teriam sofrido reações em função da vacina, mas os casos foram investigados e em nenhum deles foi comprovada relação com a vacina, conforme a gerente da Dive.

Sobre o HPV
Existem mais de 150 tipos do papilomavírus humano. A vacina distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é quadrivalente e protege contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18. Os vírus 6 e 11 causam verrugas genitais, enquanto o 16 e o 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero.

No Brasil, o câncer de colo de útero é o segundo tipo mais frequente entre mulheres, causador de 4,8 mil mortes por ano. Em 2012, foi a sexta causa de morte entre mulheres catarinenses. A previsão de incidência desse tipo de câncer em 2014 é de 15 mil novos casos no Brasil e 480 em Santa Catarina.

Lisandrea Costa
Agência AL

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