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14/11/2014 - 08h57min

Alerta: meninas precisam tomar segunda dose da vacina contra HPV

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Gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e Imunização da Dive, Vanessa Vieira da Silva

Para garantir 100% de proteção contra o vírus HPV (Papiloma Vírus Humano) que provoca o câncer do colo do útero, as meninas de 11 a 13 anos precisam tomar todas as doses previstas na vacinação. Quem se vacinou em março deste ano deve procurar um posto de saúde para tomar a segunda dose, que é aplicada seis meses após a primeira.

Do início da campanha até agora, 92.449 garotas tomaram a segunda dose, em Santa Catarina, o equivalente a 61,5% do público-alvo. Registros da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) revelam também que a cobertura vacinal no território catarinense referente à primeira dose teve um alcance de 98,9%, com 146.999 meninas imunizadas. A meta da Secretaria de Estado da Saúde (SES) é imunizar 80% das pessoas desse grupo específico.

Vanessa Vieira da Silva, gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e Imunização da Dive, diz ser imprescindível que as meninas tomem a segunda dose da vacina. “Com a segunda aplicação a menina já apresenta imunidade contra os principais tipos de vírus HPV causadores do câncer de útero. E daqui a cinco anos será aplicada uma terceira dose para prorrogar essa imunidade”, explica Vanessa Vieira da Silva.

O Ministério da Saúde (MS) garante que a vacina contra o HPV é segura e não apresenta contraindicações, além de ser recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a prevenção do câncer de colo do útero. Quase 100 países utilizam a vacina como estratégia de saúde pública.

HPV
O HPV é um vírus que apresenta mais de 150 tipos. A vacina distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é do tipo quadrivalente, que protege contra quatro tipos do HPV (6, 11, 16 e 18). Os vírus 6 e 11 causam verrugas genitais; o HPV 16 e o HPV 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.

No Brasil, o câncer de colo do útero é o segundo tipo mais frequente entre mulheres, com 4,8 mil vítimas fatais por ano. Em 2012, foi a sexta causa de morte entre mulheres catarinenses. A previsão de incidência deste tipo de câncer para 2014 no Brasil é de 15 mil novos casos, dos quais 480 seriam só em Santa Catarina.

Ana Paula Bandeira
Secretaria de Estado de Saúde/SC

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