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15/05/2013 - 17h06min

Vigilância acredita na fiscalização permanente para controlar dengue

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Larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. FOTO: Fábio Pozzebom/ABr

Ações permanentes de controle para eliminar a proliferação do mosquito da dengue em Santa Catarina são as propostas da Secretaria Estadual de Saúde, através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIV) para controlar a doença. Diante da situação epidemiológica da dengue no estado, a medida adotada, segundo a gerente do Centro de Zoonoses e Entomologia, Suzana Zeccer, busca eliminar o mosquito transmissor, evitando o risco de transmissão da doença nos próximos anos.

“Atuando com uma fiscalização eficaz e de qualidade, consequentemente a detecção dos focos cresce, porém esse trabalho assegura que a situação não saia do controle. Entre tantas ações, ter o controle da situação é uma das alternativas para combater a epidemia”, ressalta.  

Segundo Suzana, está é a primeira vez que Santa Catarina registra a circulação do vírus da dengue contraído no estado. “Desde o início do ano já foram registrados 222 casos de dengue, dos quais 16 foram contraídos dentro do território catarinense (transmissão autóctone), 13 em Chapecó e três em Itapema”, revelou.

Cuidados o ano todo
A diretora explicou que a contaminação é maior nos períodos mais quentes do ano, devido à facilidade de reprodução do mosquito. No inverno, o risco permanece, uma vez que as fêmeas do Aedes aegypti colocam seus ovos em recipientes com ou sem água.

“Esse ovos são capazes de ficar vivos por mais de um ano, esperando as condições climáticas favoráveis para eclosão e transformação em larvas, gerando os futuros mosquitos. Por isso é fundamental durante os 12 meses do ano ocorra a eliminação dos recipientes que possam abrigar os ovos do mosquito”.

Suzana destacou que para combater os quatro tipos de vírus da dengue existentes, as equipes de fiscalização atuam nas ruas. Além disso, há aproximadamente 20 mil armadilhas instaladas em diversas cidades catarinenses, prontas para detectar os focos e alertar a população sobre os principais cuidados e maneiras de evitar a proliferação do mosquito portador da doença.

 

Tatiani Magalhães
Sala de Imprensa

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