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16/09/2013 - 13h05min

Videira e Caçador pedem recursos para aumento de geradores antigranizo

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Audiência foi promovida pela Comissão de Proteção Civil da Assembleia. FOTO: Miriam Zomer/Agência AL

Prefeitos, vices, secretários municipais de Agricultura e de Defesa Civil das regiões de Videira e Caçador reivindicaram do governo do Estado recursos para o aumento da rede de geradores antigranizo dos atuais 75 para 139, distribuídos nos 14 municípios destas regiões. De acordo com Valteri “Russo” Iliine, da empresa AGF Antigranizo Fraiburgo, a ampliação é necessária apara aumentar a eficiência do sistema.

A reivindicação foi feita durante audiência pública da Comissão de Proteção Civil, requerida pelo deputado Reno Caramori (PP) e realizada na manhã desta segunda-feira (16), no auditório da Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio do Peixe (Amarp), em Videira.

A posição do Executivo
O secretário de Estado Defesa Civil, Milton Hobus, informou que o governo do Estado está estruturando uma rede de prevenção de desastres naturais. Entretanto, o secretário esclareceu que o Executivo tem dúvida se os prejuízos gerados pela precipitação de granizo são coletivos ou individuais. “Vamos analisar a fundo e ver se o estado pode ser parceiro, uma vez que os prejuízos atingem o patrimônio privado”, garantiu.

O secretário ainda acrescentou que se as comunidades do Vale do Rio do Peixe decidirem que a ampliação do sistema antigranizo é prioritário, certamente o governador vai se sensibilizar. “Essa semana ainda vamos dar uma resposta”, prometeu Hobus, ponderando, contudo, a participação financeira de prefeituras, empresas e cooperativas no custo de ampliação e no custeio do sistema. “É necessária a coparticipação de todos”, explicou.

Segundo o prefeito de Lebon Régis, Ludovino Labas, o município não possui geradores necessários para cobrir sua grande extensão territorial. “Nas comunidades que têm condições de manter os geradores, a proteção chega perto de 100%, mas aonde não tem geradores as propriedades são muito atingidas pelo granizo”, explicou, acrescentando que “o poder público municipal não tem condições de manter muitos geradores, por isso a parceria do Estado é indispensável”.

Reno Caramori observou que os interessados, sob a coordenação das SDRs de Caçador e Videira, precisam discutir rapidamente a participação das empresas, cooperativas, agricultores e prefeituras no custo de ampliação do sistema para apresentar uma proposta ao governo. “Quanto mais dividido o custo, mais fácil convencer o governador”, justificou.

Sistema antigranizo
O granizo é formado dentro das nuvens quando as gotas de água muito frias encontram impurezas naturais e rapidamente congelam, formando grandes pedras de gelo, que à medida que os ventos ascendentes não mais as sustentam, caem, diminuindo de tamanho e se precipitando sobre o solo na forma de granizo.

O sistema antigranizo consiste em enganar as gotas de água, atingindo as nuvens com iodeto de prata (AgI), produto químico que tem estrutura parecida com o gelo, formando pedras menores, que ao caírem, derretem totalmente ou perdem tamanho, diminuindo a energia cinética e o estrago causado nas superfícies atingidas.

Participação regional
Participaram da audiência pública prefeitos, vices, vereadores, secretários municipais de Agricultura e de Defesa Civil, além de representantes de cooperativas, sindicatos rurais, da Cidasc, Epagri e da SDR de Videira.

Vítor Santos
Agência AL

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