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09/10/2014 - 15h51min

Vacina contra coqueluche visa diminuir a incidência de mortes em recém-nascidos

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Vanessa Vieira da Silva fala da vacina. FOTO: Eduardo Guedes/Agência AL

Diminuir a incidência de mortes por coqueluche em recém-nascidos e crianças menores de seis meses é o foco da campanha de vacinação neonatal realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) no próximo mês. Com a expectativa de atingir aproximadamente 88 mil gestantes, a vacina que estará disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) imuniza também contra a difteria e tétano.

De acordo com a gerente de Imunização da Vigilância Epidemiológica, Vanessa Vieira da Silva, a vacina é direcionada a todas as gestantes e profissionais que trabalham diretamente em contato com os bebês em maternidades, tanto na sala de parto como em UTI Neo Natal, uma vez que o contato com adultos é uma das fontes de transmissão mais frequente em crianças. “A vacina aumenta a imunidade da mãe e consequentemente aumenta a imunidade do bebê, que ficará protegido durante os primeiros meses de vida”, destaca.

Segundo a profissional de saúde, a gestante deve receber a vacina após a 27ª semana de gestação ou até 20 dias antes do parto, para que ocorra tempo de desenvolver os anticorpos e passar para o bebê.  “Por ser uma vacina acelular, não possui o componente celular da doença, somente proteínas que fazem o desenvolvimento do anticorpo, não apresentando nenhum tipo de efeito colateral ou contraindicação”, explica. 

Por não ser uma imunidade para a vida intera, o bebê está protegido somente nos primeiros meses de vida. A cada gestação é necessário a vacinação, independente do tempo entre uma gestação e outra.       

A doença
A coqueluche é uma doença infecciosa causada por uma bactéria que atinge o sistema respiratório. Podendo ocorrer em qualquer faixa etária de idade, é transmitida pelo contato com as gotículas de salivas expelidas por tosse, espirro, ao falar ou mesmo através do beijo. Entre os principais sintomas está a febre, mal estar e tosse seca.

Casos em Santa Catarina        
DE 2007 a 2013 foram registrados 862 casos da doença no Estado, sendo 455 em menores de um ano, com notificação de 11 mortes nesta faixa etária.  

Com dados da SES, estima-se que anualmente ocorrem 50 milhões de casos de coqueluche no mundo, com aproximadamente 300 mil mortes, sendo a maioria delas em países em desenvolvimento.

Tatiani Magalhães
Sala de Imprensa

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