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18/05/2009 - 09h00min

Um pouco da história da Polônia veio de navio para o Brasil

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Deonísio Sztoltz
Deonísio Sztoltz tem 57 anos e é dono de um mercado instalado na parte da frente da casa pintada de cor-de-rosa e datada de 1914. Quem entra no pequeno comércio mal percebe, perdidos atrás das prateleiras, dois quadros: um com cenas de batalha e outro com cenas de comemoração. Abaixo das gravuras, a legenda explica do que se tratam, mas o entendimento é restrito aos que sabem ler o polonês. Os quadros foram trazidos da terra pátria e encontrados na casa da avó de Sztoltz. Retratam um juramento à bandeira da Polônia, no mercado de Cracóvia, em 24 de março de 1794, e a Batalha de Raclawice, ocorrida em 4 de abril do mesmo ano, quando camponeses armados de facões e foices defenderam a Polônia do exército Russo. São comemorativos ao centenário dos dois fatos históricos do país. “Um Sztoltz participou das comemorações do centenário. Era meu bisavô paterno, mas não sei o primeiro nome dele”, lamenta o descendente. Ele conta que seus antepassados faziam parte de um grupo conhecido como bucovinos, formado por poloneses, alemães, ucranianos, austríacos e checos que, por excesso de população em suas terras de origem, foram instalados na região da Bavária, Sul da Alemanha. “Meu bisavô e minha bisavó maternos, Jacob Juraszek e Maria Lechotzi, vieram para o Brasil como bucovinos, mas eram poloneses e os passaporte que temos deles, depositados num cartório de Mafra, comprova isso.” Orgulhoso de sua história familiar, Deonísio Sztoltz garante que a gramática da língua polonesa é a mais completa do mundo e lembra que foi em sua casa que começou o movimento, em Itaiópolis, do resgate de danças, vestes e canções típicas da Polônia. Na hora de encerrar a entrevista, não resiste e fala um emocionado “dzień dobry”. Para depois traduzir: boa tarde. (Andréa Leonora/Divulgação Alesc)* *Leia também as matérias “Primeira sessão solene da Assembleia em Itaiópolis marca comemorações pelo Dia Estadual da Imigração Polonesa”, “Itaiópolis vive a expectativa de novos investimentos” e “Da porta de casa para o longe”
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