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08/05/2024 - 15h59min

Trajetória, dificuldades e demandas da saúde são apresentadas em sessão itinerante

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Gerente financeiro do Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, Thiago Silva
FOTO: Solon Soares/Agência AL

No segundo dia dos trabalhos da sessão itinerante da Assembleia Legislativa em Blumenau, nesta quarta-feira (8), dois importantes hospitais e uma entidade assistencial do Vale do Itajaí foram apresentados à sociedade catarinense. 

Thiago Silva, gerente financeiro do Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, de Itajaí, fez um apelo e informou que a instituitção opera com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) na quase totalidade dos seus atendimentos. Com 420 leitos, é o maior hospital de Santa Catarina.

“Em 2023, realizamos mais de 20 mil cirurgias, 90% delas bancadas pelo SUS. Também cobrimos mais de quatro mil partos, mais de 14 mil sessões de quimioterapia, e atendemos casos graves em diversas áreas médicas. Somos referência em oncologia e dia após dia nossa demanda cresce à medida que os recursos financeiros tornam-se cada vez mais limitados”, desabafou.

Thiago colocou como principais desafios atuais a abertura de um novo complexo, com novo centro cirúrgico, novas UTIs, novos equipamentos de exames de imagem. “Nosso grande desafio é manter o hospital e, agora, construir esse novo complexo. Já trabalhamos com déficit mensal, os recursos que recebemos não são suficientes.”

Outra dificuldade apresentada por Thiago trata-se da contratação de profissionais. “Peço a ajuda dos senhores (deputados) para continuar mantendo os serviços e oferecer um atendimento adequado e de qualidade para toda a população que nos procura.”

Hospital Santo Antônio
Rafael Branco Betuol, gerente-geral do Hospital Santo Antônio, de Blumenau, apresentou o hospital à comunidade e exaltou a realização do programa Alesc Itinerante. “É importante quando o Parlamento vem perto da sociedade e podemos nos comunicar com maior proximidade.”

O gerente enalteceu o modelo de governança do Hospital Santo Antônio, considerado por ele como um modelo de sucesso. “Temos 12 entidades civis que fazem parte das decisões do conselho curador da Fundação Hospitalar de Blumenau, mantenedora da instituição. São associações médicas e empresariais, a Universidade de Blumenau (Furb), a Intersindical (com mais de 12 sindicatos patronais), a OAB/Blumenau, a sociedade toda envolvida na administração do hospital, cada uma indica nomes para o conselho. Isso faz com que a administração e as decisões sejam tomadas de forma democrática para melhor atender à sociedade”.

Segundo Betuol, graças a esse trabalho, é possível realizar o mais importante: o cuidado com as pessoas. “Para isso, precisamos aplicar muito bem os recursos, como o que recebemos da Frente Parlamentar da Região do Vale do Itajaí, da Assembleia Legislativa.”

Rafael agradeceu, ainda, aos voluntários e falou da construção de nova torre, necessária, segundo ele, ao bom funcionamento do hospital. Também afirmou que é preciso fazer bom uso dos recursos financeiros vindos do Estado. “Quando se fala da tabela SUS, precisamos fazer esses recursos se multiplicarem usando da melhor forma.”

Rafael Betuol apresentou os custos da nova torre, que agregará mais de 100 novos leitos à unidade hospitalar e demandará investimentos de R$ 62 milhões, a ser construída com ajuda do governo do Estado.

Casa Biel - Associação Gabriel Costa Coelho
Prestar serviços de acolhimento e redes de apoio a crianças e seus familiares durante diagnóstico e tratamento oncológico e formar voluntários para atuar com essa questão é a missão da Casa Biel, idealizada por Junior Coelho e Andrea Costa Coelho, pais de Gabriel, um menino diagnosticado com leucemia, que não resistiu ao tratamento.

Os pais da criança, à época, tiveram que se deslocar para São Paulo, porque não existe procedimento de transplante de medula em Santa Catarina, única alternativa para salvar a vida de Gabriel.

Diante de todas as dificuldades vividas pela família fora de sua casa, Andrea e Junior lançaram uma campanha e, após a morte do filho, decidiram ajudar quem se encontra na mesma situação. “Nesse processo, vimos todas as dificuldades que uma família passa durante esse tratamento. Então, decidimos unir esforços e oferecer uma casa de apoio, em Itajaí, para dar todo o suporte às famílias, atendidas gratuitamente”.

Junior colocou a casa à disposição das famílias de todo o estado que precisem desse tipo de atendimento e apresentou um vídeo mostrando as dificuldades de aceitação dos casos de câncer infanto-juvenil. Segundo ele, muitas pessoas, inclusive empresários, não querem falar sobre câncer infantil. “Muitas vezes, quando procuramos ajuda de empresários, eles não querem falar sobre o tema, mas precisamos falar abertamente, porque são muitas as necessidades e precisamos de ajuda para cuidar não só dos pacientes, mas de toda a família.”

Michelle Dias
Agência AL

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