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23/05/2014 - 17h10min

Sustentar propõe fomento à energia alternativa, consumo responsável e orgânicos

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Adequar a legislação estadual e nacional para fomentar a produção de energias alternativas, sobretudo da mini e micro-geração, estimular o consumo responsável dos recursos naturais nos processos industriais e agrícolas, e a alocação e alocação de recursos em programas, nos campo e na cidade, de  produção orgânica e agroecológica são os principais pontos da Carta do V Sustentar, divulgada na tarde desta sexta-feira (23) durante o encerramento do V Fórum de Energias Renováveis, Consumo Responsável, Agricultura Rural e Urbana (Sustentar), realizado na Assembleia Legislativa.

“Precisamos ousar mais e envolver o conjunto da sociedade no debate da sustentabilidade”, defendeu Dirceu Dresch (PT), referindo-se ao aumento da demanda por energia e alimentos. Segundo o engenheiro Alessandro Batschauer, da Udesc, até 2040 os países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, vão consumir 56% mais energia. “O problema é a fonte dessa energia”, observou Batschauer, ponderando que em 2012 cerca de 42% da energia consumida no Brasil foi obtida de fontes renováveis.

Todavia, ao responder o questionamento do produtor Paulo Armando sobre a possibilidade de implantar um galinheiro autossustentado em energia elétrica, Batschauer sugeriu o uso de painéis fotovoltaicos. Entretanto, o pesquisador da Udesc argumentou que o custo dos painéis é absorvido em 12 anos, circunstância que pode inviabilizar o projeto. “Hoje é viável para um grande produtor, mas no futuro, com painéis mais baratos, pode ser uma alternativa viável”, ensinou. Já para o arquiteto Andrea Invidiatta, do laboratório de Eficiência Energética da UFSC, o painel solar ainda não é uma alternativa viável porque a energia hidroelétrica ainda é mais barata.

Alimentos saudáveis
Antonio Andrioli, professor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e membro suplente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTBio), denunciou a aprovação da comercialização no país de 20 espécies de milho transgênico, 17 de soja e uma de feijão. “O CNTBio levou em conta apenas as pesquisas das empresas, sem estudos de impacto ambiental e para a saúde humana, portanto sem legitimidade”, alertou o professor, acrescentando que a segurança alimentar do brasileiro pode ficar comprometida.

Andrioli exibiu as conclusões de pesquisa realizada por Gilles-Eric Séralini, publicada na revista Food and Chemical Toxicology, em 2012, que constatou tumores e deformações em ratos tratados com milho transgênico por dois anos. “Foi retirado da revista por pressão e depois no conselho editorial passou a figurar um pesquisador ligado a Monsanto”, justificou o professor, que sugeriu que os catarinenses se posicionem contrariamente ao uso de tecnologias genéticas de restrição de uso, como esterilização de sementes. “Representam um cerceamento ao direito de escolher o alimento”, declarou, uma vez que essa tecnologia condiciona o modo de cultivas, os defensivos utilizados e, consequentemente, o tipo de alimento que resultará do cultivo.

Vítor Santos
Agência AL

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