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29/06/2012 - 19h15min

Suinocultura enfrenta a pior crise dos últimos 10 anos

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Deputado Moacir Sopelsa (PMDB)
A atual situação da suinocultura em Santa Catarina, considerada pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos como a pior crise dos últimos dez anos, preocupa não apenas os criadores, mas setores ligados à produção e autoridades. O deputado e agropecuarista Moacir Sopelsa (PMDB), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo na Assembleia Legislativa, explica que o agravo da situação está na remuneração média dos produtores, abaixo do custo de produção. Maioria dos criadores independentes está falida Em entrevista a Danilo Coutinho, da Rádio AL Online, Sopelsa declarou que a crise é geral, porém os catarinenses são os que mais sofrem com as conseqüências por não serem autossuficientes na produção de milho e farelo de soja, necessários à alimentação do plantel. Ele informa que os frigoríficos estão bancando os prejuízos da produção integrada e a preocupação maior é com os criadores independentes que, na sua maioria, já faliram. De acordo com o deputado, seis municípios catarinenses estão em estado de calamidade pública. “Há algum tempo o suinocultor vem pagando para trabalhar, sendo que o custo de produção não é coberto pelo valor que o produtor vende o suíno. Santa Catarina tem uma dificuldade ainda maior, pois somos importadores de cereais, não somos autossuficientes nem em milho e soja, produtos que com o preço em que se encontra no mercado internacional inviabiliza nossa atividade”. Projeto de lei inclui carne suína na cesta básica e reduz imposto O parlamentar informou que o legislativo vem buscando encaminhamentos junto ao governo do estado na tentativa de amenizar a crise. Entre as alternativas está a isenção do ICMS, bem como um projeto de lei de sua autoria que tramita na Casa prevendo a colocação de alguns itens como a linguiça fresca, queijo de porco e a carne suína in natura na cesta básica, visando reduzir o ICM de 14% para 7%. Incentivo na compra do milho é fundamental Sopelsa destaca que é preciso uma medida urgente por parte do governo federal que gere um incentivo na compra do milho ou no transporte desse produto que vem de outros estados. \"Depois disso, é possível regular o mercado, fazendo com que as exportações de fato possam acontecer”, lembrou. Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mostram que o custo de produção na atividade está em R$ 2,65 por quilo de suíno, enquanto a remuneração nos frigoríficos oscila entre R$ 2,00 e R$ 2,10. E, em contrapartida, nos supermercados o consumidor paga entre R$ 8 e R$ 14 o quilo da carne processada, dependendo do tipo de corte, o que é um desestímulo à atividade. (Tatiani Magalhães)
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