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12/12/2013 - 16h40min

Subcomissão sobre vapores de combustível realiza primeira reunião

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Gases resultantes dos combustíveis podem contaminar o meio ambiente e causar problemas de saúde. FOTOS: Renato Araújo/Abr e Solon Soares/Agência AL

A Subcomissão de Compostos Orgânicos Voláteis, vinculada à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, realizou sua primeira reunião nesta quinta-feira (12). No primeiro encontro, o grupo, criado após audiência pública organizada pela comissão no fim de novembro, definiu o cronograma de atividades e as entidades e instituições que serão responsáveis pelos trabalhos.

Segundo o coordenador da subcomissão, Celso Luiz Dellagiustina, o objeto de estudo do grupo são os vapores resultantes da evaporação dos combustíveis. “Vamos analisar a questão da recuperação desses gases e suas consequências para a saúde humana e o meio ambiente”, explicou.

Farão parte da subcomissão representantes da Comissão de Saúde, do Ministério do Trabalho e Emprego, da Secretaria da Saúde, dos sindicatos patronais e dos trabalhadores de autopostos, órgãos ambientais, órgãos ligados à saúde no trabalho, além de especialistas na área de combustíveis. A próxima reunião do grupo está marcada para 10 de fevereiro. A expectativa é concluir os trabalhos no final de abril de 2014.

De acordo com o engenheiro químico Ernesto Raizer, de cada mil litros de combustíveis produzidos, 1,2 litro se perde na forma de vapor, principalmente quando é transferido de um compartimento para outro (da bomba de combustíveis para o tanque dos carros, por exemplo). “Esses gases se espalham num raio de 100 metros dos postos de combustíveis e caem no solo. Além dos trabalhadores dos autopostos, das lojas de conveniência, os moradores vizinhos estão sujeitos a contaminação por esses gases”, explica.

Segundo especialistas, a exposição aos vapores de combustíveis pode causar problemas respiratórios, imunológicos e neurológicos. Uma das alternativas para se resolver o problema é a criação de mecanismos para captura desses gases, evitando que eles sejam lançados no ar e os transformando novamente em combustível líquido.

Marcelo Espinoza
Agência AL

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