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23/04/2019 - 19h25min

Status sanitário e rota do milho: prioridades da frente da suinocultura

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Prefeitos, vereadores e produtores de suínos lotaram a primeira reunião da frente criada pela Alesc
FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL

A manutenção do status sanitário de Santa Catarina como estado livre de aftosa e a viabilização da rota do milho vindo do Paraguai e da Argentina estão entre as prioridades da Frente Parlamentar em Defesa da Suinocultura da Assembleia Legislativa, que se reuniu pela primeira vez na tarde desta terça-feira (23), na Sala das Comissões do Parlamento catarinense. O evento contou com a presença de prefeitos, vereadores e produtores de quase 20 municípios das principais regiões produtoras do estado.

O coordenador da frente, deputado Altair Silva (PP), destacou que a suinocultura é uma das principais atividades econômicas do estado, com impacto nas exportações e na geração de empregos. A frente, conforme ele, reconhece essa importância, ao constituir, dentro da Assembleia Legislativa, um grupo permanente para tratar das demandas do setor.

“A frente surge para dar apoio à nossa suinocultura”, afirmou Altair. “Vamos reforçar esse modelo econômico tão importante para o nosso estado. São vários desafios pela frente para nos mantermos competitivos. Temos um desafio enorme, que é suprir a demanda de milho para a suinocultura, e isso exige trazer milho de outras regiões, inclusive do Paraguai”, completou.

Várias entidades do segmento participaram da reunião desta terça. O presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, destacou que a frente parlamentar será importante por agregar os vários atores da suinocultura estadual.

“Muitas demandas que nós precisamos na área saem aqui da Assembleia. É uma frente que agrega todo o setor, desde o cooperativismo, as indústrias, os produtores independentes. A frente vai fazer a diferença”, comentou.

Lorenzi também citou como desafios da suinocultura a questão sanitária e a falta de autossuficiência do estado na produção de milho. “Temos que cuidar da questão sanitária. Temos 68 barreiras sanitárias, mas precisamos aperfeiçoar isso e não correr risco para continuarmos exportando para os mercados mais exigentes”, disse. “Também tem a deficiência do milho, temos que importar milho da Argentina e do Paraguai. Trazer milho da Argentina por navegação de cabotagem”, completou.

O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Ricardo de Gouvêa, representou o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) na reunião de abertura da frente. Ele reconheceu que a questão sanitária é um dos principais desafios do setor. “Esse é um trabalho que tem que envolver todos, não só o governo. A questão sanitária é uma preocupação nossa, mas precisamos da ajuda dos prefeitos, vereadores, dos produtores”, disse.

O secretário também considerou que a frente parlamentar terá um papel importante na defesa da suinocultura. “A Assembleia, tendo uma comissão dessas, reforça a importância do setor para Santa Catarina. É de grande valia para os produtores e para o governo contar com essa frente”, declarou.

Os deputados Volnei Weber (MDB) e Neodi Saretta (PT), que participaram da reunião, foram escolhidos como vice-coordenador e secretário da frente. Mauro de Nadal (MDB), Nilso Berlanda (PR), Sergio Motta (PRB), Fabiano da Luz (PT), Moacir Sopelsa (MDB), Coronel Mocellin (PSL), Valdir Cobalchini (MDB), Dr. Vicente Caropreso (PSDB) e Romildo Titon (MDB) também estiveram na reunião da frente.

Marcelo Espinoza
Agência AL

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