Solenidade marca o ingresso de novos estagiários da Assembleia Legislativa
Em solenidade na noite de quarta-feira (6), a Coordenadoria do Programa Antonieta de Barros (PAB) da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, juntamente com outras entidades ligadas ao programa, recepcionou os jovens que farão parte do quadro de estagiários do Poder Legislativo em 2015. Com as dependências do Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright lotadas, pais, amigos e autoridades prestigiaram o ingresso oficial dos 22 estudantes.
À frente dos trabalhos do PAB desde a sua existência, a coordenadora do programa, Marilu Lima, destacou a importância da iniciativa, que há dez anos assumiu o compromisso de implantar ações na busca da inclusão social e na eliminação das desigualdades sociais e raciais. "A visibilidade oferecida pelo programa, não só na comunidade em que os jovens estão inseridos, mas na sociedade como um todo, tem demonstrado que oportunidade se transforma em condições melhores de cidadania para os jovens da periferia. Os 284 jovens que passaram pelo PAB já comprovaram que as atividades de formação oferecidas no estágio ajuda eles a se conhecerem melhor e a sua identidade cultural, vendo o Legislativo como uma oportunidade de ampliar suas perspectivas com um ótimo convívio entre os servidores e os estagiários", ressalta.
Ao considerar a educação um item que deve esta à frente de tudo, o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente, deputado Doutor Vicente (PSDB), avalia as ações do PAB como forte ferramenta de oportunidade e inclusão. "Esse é um trabalho, que sem dúvida visa suplementar muitas deficiências até mesmo do poder público. Além de possibilitar a interação necessária, como também o respeito mútuo nas relações profissionais, o trabalho desenvolvido pelo PAB pode ser visto como a prevenção de tudo", observa.
Um dos parceiros do programa, o juiz Alexandre Takashima credita que o PAB é uma referência estadual e nacional, especialmente para os jovens em suas primeiras habilidades, por envolver questões de gênero e raça. "A proposta mostra que tanto o estágio quanto o aprendizado não é apenas uma relação institucional de mão de obra, mas sim de investimento de cidadania. Esse é o grande diferencial que o PAB traz, com um público especifico que precisa de uma atenção especial, onde o jovem precisa ser investido e não só utilizado como um instrumento de mercado de trabalho", pontuou.
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