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10/11/2009 - 16h25min

SindSaúde pede apoio ao Parlamento nas negociações com o governo do Estado

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Pedro Paulo das Chagas - Vice-Presidente SindSaúde
Após oito dias de greve, os servidores da saúde continuam com a paralisação e solicitam que o governo do Estado abra negociação com os servidores. O pedido foi feito pelo vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde Privado e Público Estadual (SindSaúde), Pedro Paulo das Chagas, que utilizou a tribuna, na tarde de hoje (10), para fazer o pedido de negociação. Segundo ele, a greve, que tem a adesão de 70% dos trabalhadores da área, continua até o governo estadual abrir negociações com a categoria. “Nós queremos que a bancada do governo nesta Casa tente uma negociação com o governador. Queremos uma solução que seja boa para todos”, disse Pedro Paulo. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 16,76%, aumento do valor do vale-alimentação e revisão dos casos de insalubridade. Pedro também falou sobre a liminar concedida pelo Tribunal de Justiça em favor do governo do Estado e que determina o retorno imediato dos servidores aos seus postos de trabalho. “Estamos trabalhando para decretar a legalidade do nosso movimento. Cabe recurso e já estamos fazendo isso”, anunciou. Caso a ordem da Justiça não seja cumprida, será aplicada uma multa diária de R$ 20 mil. A determinação pela ilegalidade foi definida pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC), Ricardo Roesler, na última sexta-feira (6). O presidente da Casa, deputado Jorginho Mello (PSDB), afirmou que o Parlamento vai cumprir com sua obrigação e vai tentar intermediar as negociações. “A greve não é boa para ninguém, pois, no fim, quem paga é a população. Nós precisamos resolver essa situação. Essa Casa vai contribuir e vamos tentar intervir junto ao governador em relação às negociações.” Sobre a liminar, Jorginho Mello acredita que as decisões tomadas pelo Tribunal de Justiça devem ser respeitadas. “O respeito tem que estar presente nessas situações. Se há uma liminar, ela tem que ser cumprida”, completou. O deputado Dirceu Dresch (PT) parabenizou a determinação dos grevistas. “Parabéns pela luta e pela insistência por um serviço público de qualidade.” A deputada Ana Paula Lima (PT), que é enfermeira, também manifestou apoio ao movimento. “Temos que lutar sim. O governo precisa ouvir o sindicato e negociar.” Já o deputado Sargento Amauri Soares lembrou que há 13 anos não havia greve no setor e que a paralisação é legitima. “Ninguém melhor do que esses trabalhadores para falar do assunto. A greve é justa e o movimento é de vocês. Nosso papel é apoiar e essa é a minha contribuição.” O líder do governo, deputado Elizeu Mattos (PMDB), foi enfático em afirmar que o governo não negociará com os grevistas. “Só negociaremos com quem não estiver em greve. Quando a greve acabar, retomaremos as negociações.” O mesmo já havia sido falado pela secretaria de Saúde em exercício, Carmem Zanotto, na semana passada. (Graziela May Pereira/Divulgação Alesc)
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