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09/12/2009 - 17h13min

Sindicatos pedem criação de comissão de parlamentares para realizar visita ao Tribunal de Justiça

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A criação de uma comissão composta por parlamentares e representantes de sindicatos para realizar uma visita ao Tribunal de Justiça foi a solicitação feita pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente em Santa Catarina (Sintaema), Odair Rogério da Silva. Ele usou a tribuna da Assembleia na tarde de hoje (9) e afirmou que o Poder Judiciário está agindo contra o sindicato em relação à municipalização de serviços. “Gostaria de saber por que eles não investigam os contratos emergenciais aprovados entre quatro paredes e por que eles se recusam a nos ajudar”, questionou. Sobre a criação da comissão, ele afirmou que a ida ao Tribunal de Justiça tem como objetivo atender a coletividade catarinense. “A Casan é patrimônio dos catarinenses e é mais uma empresa que está desaparecendo”, completou. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento (Sintae), Jucélio Paladini, disse que desde 2002, quando iniciou o processo de municipalização, já era sabido da possibilidade de a Casan quebrar. “A transferência dos serviços de saneamento para a iniciativa privada não é uma preocupação somente dos trabalhadores, mas de toda a sociedade.” Jucélio ainda fez um questionamento aos deputados presentes sobre a municipalização. “Será que nos municípios de Tubarão, Içara ou Joinville já foi realizado algum trabalho de saneamento básico?”, questionou. O deputado Lício Mauro da Silveira (PP), que já foi presidente da Casan, disse estar preocupado com política de saneamento nos municípios catarinenses. “Quem vai garantir a política de saneamento? Porque, até agora, nenhum dos municípios que municipalizaram o sistema realizou alguma obra de saneamento. Água é vida. Privatizar é crime”, definiu. O município de Palhoça foi um dos citados como exemplo. Desde que municipalizou o sistema, nenhuma obra foi feita. Já o líder da bancada do PP, deputado Silvio Dreveck, declarou que o Parlamento catarinense precisa participar das conversações sobre o assunto. “Nós temos o dever e a obrigação de participar. A sociedade não pode ficar com esse ônus, sendo que a decisão não foi tomada por eles”, finalizou. O risco de enfraquecimento da Casan é a maior preocupação do deputado José Natal Pereira (PSDB). “Isso não é mais do que enfraquecer a empresa que vocês servidores montaram com tanto sacrifício. Sem contar o fato de que os municípios não possuem manancial de capacitação e têm que pagar por isso. Eles não conseguem nem lidar com a saúde”, argumentou. De acordo com o deputado Moacir Sopelsa (PMDB), a bancada do PMDB é unânime sobre a contrariedade quanto à municipalização do serviço prestado pela Casan. “Nossa preocupação é com os municípios pequenos, que não podem carregar mais essa carga.” O deputado Vanio dos Santos (PT) solicitou que o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) se posicione sobre o assunto. “Não podemos deixar os servidores nessa angústia. É preciso demonstrar respeito.” (Graziela May Pereira/Divulgação Alesc)
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