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26/04/2010 - 16h30min

Sindicato dos Jornalistas discute a palavra/crônica com Flávio José Cardozo

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Sindicato dos Jornalistas discute a palavra crônica com Flávio José Cardozo
Este ano completam-se 40 anos da edição do livro Singradura, a primeira das tantas obras de Flávio José Cardozo, jornalista e escritor catarinense. São 20 contos que se unificam na temática homem-mar e no cotidiano da gente simples desta Ilha de Santa Catarina. Figuras como o músico Mané Flor, Ti´Orquídea, uma negra lavadeira, Marinês, Marcelina e Marília, que protagoniza o conto que dá nome ao livro, passeiam pelas páginas e nos oferecem o drama e a alegria de viver aqui. Mas, ao mesmo tempo são histórias tão universais que poderiam acontecer em qualquer lugar do mundo. A pena certeira de Flávio ao narrar estas vidas catarinas tem simplicidade e profundidade em equilíbrio. E nesse olhar sobre o dia-a-dia das gentes, concretizado em contos e crônicas, se revela o olho do jornalista. Aquele que vê a vida em movimento e que percebe a história humana em cada fato aparentemente comum da vida que escorre pelos dias. O Sindicato dos Jornalistas, no projeto Círculo da Palavra, presta uma homenagem a este importante cronista catarinense e ao mesmo tempo busca um diálogo com estudantes e jornalistas, na discussão da crônica, gênero literário, mas também jornalístico, que tão bem Flávio usa para narrar a vida. Para isso, realiza no próximo dia 28 de abril uma conversa com Flávio José Cardozo, às 19 horas, no Plenarinho da Assembleia Legislativa. A intenção é celebrar estes 40 anos da sua primeira obra e debater sobre a importância da palavra e da literatura no processo do fazer jornalístico. O autor Flávio Cardozo nasceu dentro do círculo do carvão, na pequena Lauro Müller, em 1938. Cursou Jornalismo na PUC/RS. Durante vários anos ocupou o espaço da crônica no jornal Diário Catarinense. Em 1965 venceu o Concurso Universitário de Contos em Porto Alegre ; em 1967 o Concurso Nacional de Contos em Florianópolis; em 1968 o I Concurso Nacional de Contos em Curitiba; e em 1977 o Concurso Remington de Literatura no Rio. Seu primeiro livro de contos publicado foi \"Singradura\" (1970). Em 1978 lançou \"Zélica e Outros\". Ambos são ambientados na Ilha de Santa Catarina, num tempo \"mais ingênuo\", em que a ilha ainda não era um polo turístico agitado. O autor retrata com profundidade a condição humana e suas paixões mais elementares. Seus outros livros publicados são \"Água do pote\" (1982 - crônicas), \"Sobre sete viventes\" (1985 - crônicas), \"Longínquas baleias\" (1986 – contos), \"Beco da lamparina\" (1985 – crônicas), \"Sofá na rua\" (1988 – crônicas), \"Tiroteio depois do filme\" (1989 – crônicas) e \"Senhora do meu desterro\" (1991 – crônicas). Publicou também um romance, “Guatá”, que abre-se para o mundo mineiro, de onde saiu. Flávio José Cardozo é membro da Academia Catarinense de Letras. (Elaine Tavares/Divulgação Sindicato dos Jornalistas de SC)
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