Sindicado espera nova oportunidade de negociação com Executivo

Com a notícia da retirada da Medida Provisória (MP) 174/10, que concede gratificação por atividade técnica em saúde, durante a sessão ordinária desta tarde (28), a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado (SindSaúde), Edileuza Garcia Fortuna, aproveitou um espaço concedido pelos líderes de bancadas para manifestar a posição da classe. “Teremos uma assembleia geral da categoria para definir a situação e se haverá paralisação ou não dos serviços”. A emenda aprovada à MP, que estabelecia a gratificação salarial de 83,333% a todos os níveis de servidores e não apenas aos de nível superior, e que seria votada hoje, ficou sem validade. “Dessa forma, a injustiça salarial permanece. Não vamos aceitar isso, somos aproximadamente 13 mil servidores organizados e nosso sindicato nunca se omitiu de suas atribuições”, argumentou a dirigente. Durante sua manifestação, Edileuza afirmou que a categoria não vai desistir da luta. “Nossa pauta de reivindicações foi entregue aos parlamentares no dia 3 de março deste ano, desde então estamos buscando negociações. Sabemos que o Poder Executivo é o culpado por essa situação, pois ele rompeu a categoria, privilegiando somente alguns servidores”, lembrou. (Tatiani Magalhães/Divulgação Alesc)