Shows encerram 22ª Festa do Peixe de Balneário Arroio do Silva
Três apresentações artísticas encerraram neste domingo (21) a 22ª edição da Festa do Peixe de Balneário Arroio do Silva, no Sul do Estado. O Coral Show Criança Feliz, de Criciúma, a Banda Pó de Café, de Araranguá, e Armandinho, de Porto Alegre, sendo que este último atraiu o maior público dos três dias de festa.
Mas a apresentação mais eclética e controvertida foi a do Coral Show Criança Feliz, que executou canções em inglês, português e espanhol, passando por clássicos do rock, country, do baião de Luiz Gonzaga e Genival Lacerda e do pop nacional e internacional, de Adele a Rick Martin, sempre com competência e atenção aos detalhes.
O Coral possui 21 anos de estrada e por isso a maioria dos seus membros não são mais crianças. A circunstância interfere na escolha do repertório, mas principalmente no figurino, criando uma contradição entre o nome do grupo e o show que de fato apresenta. Entretanto, a esmagadora maioria dos espectadores, desde as crianças aos vovôs, curtiu e cantou junto, sempre que a música lhes soava familiar.
Um balanço da festa
A Agência AL conversou na tarde deste domingo com o prefeito Evandro Scaini (PSD) e o vice, Fernando Borges (PP), sobre o custo da festa e as dificuldades que envolvem a organização de um evento para milhares de pessoas. De acordo com o prefeito, o custo em dinheiro totalizou R$ 180 mil, sendo R$ 70 mil de recursos próprios, R$ 50 mil do governo do estado, através de subvenções sociais intermediadas pelos deputados Joares Ponticelli (PP), José Milton Scheffer (PP) e José Nei Ascari (PSD).
Já o Poder Legislativo estadual entrou com R$ 20 mil, a Secretaria da Agricultura e Pesca com R$ 20 mil e as empresas Setep e Prosul, através dos incentivos fiscais da Lei Rouanet, com mais R$ 20 mil. Além disso, a infraestrutura das secretarias municipais dos Transportes, Saúde e Educação atuou junto com a Comissão Organizadora (CCO), integrada pela administração municipal e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
De acordo com o vice-prefeito, nos últimos 60 dias a CCO trabalhou diariamente, sendo que nas duas últimas semanas os 12 membros da Comissão, bem como os dirigentes da Colônia de Pescadores Z-24, atuaram em tempo integral para que a festa acontecesse. “As maiores dificuldades estão na obtenção das licenças e nas vistorias, principalmente a licença ambiental e a vistoria dos bombeiros”, revelou Fernando Borges.
Já Evandro Scaini lamentou a passagem da frente fria que surpreendeu o Sul do país pela intensidade do frio, do vento e da chuva. “Os turistas das serras gaúcha e catarinense, que habitualmente descem para nossa festa, não vieram na quantidade esperada”, informou Scaini, que entretanto garantiu que o comércio, os artesãos, os produtores de mel e o setor pesqueiro faturaram dentro do esperado.
Agência AL