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15/09/2016 - 13h43min

Setembro Amarelo, Fibrose Cística e a 4ª Cocalfest foram temas tratados na tribuna

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Natálya Morona Machado Ferreira, rainha da Cocalfest, princesas da festa e Juarez Fogaça, diretor de cultura e turismo de Cocal do Sul

A cor associada ao mês de setembro, o amarelo, é indicativa de atenção e cuidado em relação à vida. O setembro amarelo foi criado com o objetivo de destacar o tema do suicídio e a sua prevenção. Para colaborar com o movimento, ocupou a tribuna do Parlamento catarinense na manhã desta quinta-feira (15) a médica doutora em psiquiatria, Mariana Franciosi Tatsch, em nome das Associações Catarinense e Brasileira de Psiquiatria. "De fato o suicídio é a causa de morte que mais cresce no mundo, enquanto os índices de outras doenças, como as cardiovasculares, têm diminuído com tratamentos, o suicídio tem crescido muito", alertou Mariana.

De acordo com a médica, o principal cuidado que deve ser tomado é em relação à prevenção. Em 90% dos casos o tratamento adequado consegue reverter quadros críticos, mas também é preciso estar atento às causas externas. "A atuação na prevenção inclui a violência doméstica, maus tratos às crianças e também incentivar as pessoas a quebrar os preconceitos, diminuir o estigma e procurar o tratamento especializado."

Para o cuidado das pessoas em risco a Organização Mundial de Saúde (OMS) aconselha que o índice de leitos psiquiátricos seja de, no mínimo, 0,5 leitos para cada 100 mil habitantes. Em Santa Catarina, de acordo com dados de 2011 trazidos pela psiquiatra, este índice é de 0,11, e no Brasil 0,17.

Fibrose cística
Outro tema relacionado à saúde, destacado na tribuna, após a sessão legislativa, foi a fibrose cística. O vice-presidente da Associação Catarinense de Assistência ao Mucoviscidótico (Acam), Sandro Luiz Barbosa, alertou para a falta de medicamentos essenciais no cuidado do fribricístico. Os remédios e o tratamento são disponibilizados exclusivamente pelos governos estaduais e pela União, nenhum plano de saúde oferece cobertura a pacientes com a doença.

"Queremos alertar para os medicamentos que estão em falta na rede básica de atenção à saúde. Desde outubro de 2015 até a presente data não há a distribuição do polivitamínico utilizado no tratamento e também não há nenhuma previsão de reposição. A Alfadornase é outro medicamento que faltou de novembro a fevereiro deste ano." Este medicamento faz a fluidificação do muco pulmonar para que os pacientes possam expelir quando fazem fisioterapia. Bactérias presentes no muco podem levar o paciente a óbito.

O vice-presidente também alertou para o perigo da falta das enzimas pancreáticas, sem elas o intestino do paciente não consegue processar os alimentos o que diminui muito sua qualidade de vida. Atualmente 230 pessoas sofrem com a doença no estado, em sua maioria crianças. A expectativa de vida dos pacientes, com o tratamento adequado, é de 50 anos e o diagnóstico normalmente é conhecido apenas na terceira fase do teste do pezinho.

4ª Cocalfest
Acontece de 22 a 26 de setembro em Cocal do Sul a quarta edição da Cocalfest. Para divulgar o evento, convidar os deputados e a população do estado, estiveram no parlamento o diretor de cultura e turismo do município, Juarez Fogaça, acompanhado da rainha e as princesas da festa.

"Falar da Cocalfest é falar da cultura, é falar de uma boa gastronomia e do envolvimento da população com esta festa desde o preparo, a divulgação e a dança que ocorre nos dois primeiros dias." Segundo Fogaça, o Festival de Dança que está em sua 22ª edição não perde em nada para o de Joinville. "Nossas crianças ficam literalmente nas pontas dos pés com o festival."

Natálya Morona Machado Ferreira, rainha da Cocalfest, reforçou o convite. "Temos muita gastronomia e música boa. É uma festa muito divertida, vale a pena conferir!" O evento faz parte das comemorações pelos 25 anos de emancipação político-administrativa do município do sul do estado.

Giovanni Kalabaide
Agência AL

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