Sessão tem sugestão de isenção de IPTU e empréstimo sem juros para empresas
Integrante do MDB sugeriu aos executivos municipais a isenção do IPTU para imóveis inundados pelas cheias, e ao Executivo estadual a criação de uma linha de crédito sem juros para as pequenas e médias empresas atingidas pelas intempéries durante a sessão de quarta-feira (22) da Assembleia Legislativa.
“Apresentei uma moção para que o governo do estado tenha um programa solidário de recuperação econômica pós-calamidade e uma das demandas que temos recebidos é para a isenção do IPTU para os imóveis impactados pelas enchentes”, explicou Lunelli (MDB).
O deputado também indicou ao governo do estado a adoção de linha de crédito sem juros, via Badesc, para as empresas que sofreram prejuízos com as chuvas de outubro e de novembro.
“Logo deverá ter um anúncio por meio do Badesc”, adiantou Lunelli, que cobrou recursos do governo federal. “Esperamos que faça sua parte, não é favor enviar dinheiro para Santa Catarina.”
Cleriston Pereira da Cunha
Sargento Lima (PL) lamentou a morte do cidadão Cleriston Pereira da Cunha, preso na Papuda por causa dos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.
“Cleriston faleceu preso, longe da sua família, longe das pessoas que ele amava e que o amavam. Várias tentativas de colocá-lo em liberdade alegando os seus problemas de saúde lhe foram negadas”, relatou Sargento Lima, aludindo ao habeas corpus negado pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Lima também lembrou do sargento PMSC, José Tadeu, preso pelo caso da expulsão dos moradores de rua de Itajaí, assim como do policial rodoviário federal Silvinei Vasques, acusado de usar a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para impedir eleitores nordestinos de votar na eleição presidencial de 2022.
“Silvinei já perdeu peso, está longe da família, vamos ficar assistindo?”, questionou Lima, que também pediu explicações à Polícia Militar acerca da continuidade da prisão do sargento Tadeu. “Ele vai interferir na investigação? Por que este homem está preso?”
Carlos Humberto (PL) e Lunelli apoiaram o colega.
“No último dia 20 o Brasil foi manchado com uma morte de um cidadão, um baiano preso, na opinião deste parlamentar de forma injusta e irregular, denunciado e condenado por atos de terrorismo, atentado contra a nação, contra a democracia, estes foram os argumentos utilizados”, descreveu Humberto, que elogiou e leu coluna assinada pelo jornalista Moacir Pereira sobre o caso.
“É preciso colocar um freio no autoritarismo do STF, apoio a proposta que limita os poderes dos ministros, não podemos mais permitir que por decisões monocráticas sejam derrubadas iniciativas do Congresso Nacional e do Executivo”, avaliou Lunelli, que lamentou a morte de Cleriston Cunha.
Processos por calúnia, injúria e difamação
Ana Campagnolo (PL) alertou os catarinenses para a possibilidade de processar jornalistas por calúnia, injúria e difamação e destacou o caso de uma jornalista do portal Intercept, que foi condenada, em primeira instância, a um ano de prisão e ao pagamento de R$ 400 mil de multa por causa de uma matéria considerada criminosa pela justiça catarinense.
“Finalmente uma jornalista pagando pelas mentiras que difundiu por aí”, comemorou Ana, revelando que logo em seguida participaria de uma audiência de um processo impetrado contra uma professora que a acusou de “nazistinha”.
A deputada relatou também que foi acusada de “racista” por uma militante na reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que rejeitou a criação de cotas para negros nos concurso públicos em Santa Catarina.
“Já fizemos um boletim de ocorrência e uma queixa-crime”, advertiu a parlamentar.
85 anos do Grupo Rhoden
Oscar Gutz (PL) homenageou o Grupo Rhoden pela passagem dos 85 anos de fundação. O Grupo, fundado em 1938, atua no segmento de madeiras e vidros, com sedes em Pouso Redondo, Taió e Salete, no Alto Vale do Itajaí.
“Uma empresa muito forte, possui reflorestamentos suficientes para manter a firma por muito tempo, tem 1,7 mil empregados, emprega muita gente, gera muita renda”, Justificou Gutz.
Bruno Hartmann
Lucas Neves (Podemos), emocionado, deplorou a morte do vereador Bruno Hartmann, de Lages, vítima das complicações de um AVC hemorrágico.
“Acabei de receber a notícia do falecimento do Bruno Hartmann, há 15 dias teve um AVC, lutou bravamente pela vida. Hoje é um dia triste para Lages, é aniversário da nossa cidade, mas infelizmente estamos de luto pela partida do amigo”, afirmou Lucas, que se solidarizou com a família do vereador.
Mário Motta (PSD) também repercutiu a morte de Bruno.
“Sei do belíssimo trabalho que desenvolveu na vereança em Lages, que completa hoje 257 anos. O contrário de morte é nascimento, não é vida, nascemos e morremos, vida é o que acontece entre esses dois momentos, por isso temos de tomar como referência vidas como a do Bruno”, filosofou Mário Motta.
Lunelli e Padre Pedro Baldissera (PT) também lamentaram a morte precoce do vereador lageano, que presidia o Podemos naquele município.
AGÊNCIA AL