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19/03/2014 - 18h05min

Em greve, servidoras da Fatma pronunciam-se em Plenário

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Patricia Soliani, educadora ambiental da FATMA. Foto: Carlos Kilian / Agência AL

Servidoras da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) justificaram em plenário, na tarde desta quarta-feira (19), as reivindicações do conjunto de servidores do órgão, que vêm sendo negociadas junto ao governo do estado desde o inicio de fevereiro, relativas à reposição salarial.

Berenice Martins Silva, servidora há mais de 20 anos, destacou que a execução do licenciamento e fiscalização ambiental são imprescindíveis para o desenvolvimento sustentável do estado nas áreas de infraestrutura, habitação, saneamento, mineração, agronegócios e indústria. “Por isso, a necessidade da Fatma de investir em profissionais capacitados e valorizados, bem remunerados”.

A servidora informou a decisão do Tribunal de Contas da União, nº1.155/2013, que prega medidas a serem adotadas pelo órgão, como o Projeto de Gratificação, a fim de motivar a permanência dos servidores devido ao valor pago em órgãos semelhantes à Fatma serem superiores. 

Como consequências da baixa remuneração tem-se, segundo Berenice, um número enorme de exoneração pedida pelos servidores, o que causa atraso nos processos de licenciamento decorrentes da falta de pessoal. “Com a perda de capital intelectual treinado, o prejuízo ao estado é muito maior, pois acarreta em um atraso no desenvolvimento e na arrecadação do ICMS”.

Patricia Soliani, outra servidora que também usou a palavra para questionar o enfraquecimento da Fatma, justificou que o órgão já foi melhor valorizado e que necessita resgatar sua força. “Queremos um estado comprometido com o desenvolvimento econômico, mas também com a preservação das espécies”, concluiu.

Michelle Dias
Agência AL

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