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06/03/2013 - 12h20min

Servidor da Celesc fala sobre a necessidade de reestruturação da empresa

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Jair Fonseca - Conselho de Administração da Celesc

A reestruturação da Celesc, maior estatal de Santa Catarina, está entre as principais reivindicações apresentadas esta tarde pelo representante do Conselho de Administração da empresa, Jair Fonseca. Ao solicitar o apoio do Legislativo em Plenário, Fonseca ressaltou a importância de socializar com o governo do estado, e principalmente com a sociedade, a verdadeira situação da Celesc. “Nos últimos cinco anos a empresa vem perdendo sua identidade.  Com a deficiência no quadro pessoal de servidores, a empresa vem optando pela terceirização de funcionários, porém a falta de qualificação para exercer a função resulta na precarização do serviço prestado à população”, afirmou.
De acordo com o servidor, é fundamental que o Poder Executivo assuma seu papel de direito para manter a estatal pública, uma vez que a empresa corre sério risco de ser privatizada. “Com o atendimento e o serviço precário, a Celesc corre o risco de perder a concessão e consequentemente ir a leilão”, frisou.
Na ocasião, Fonseca explicou que o contrato de concessão da empresa é uma concessão da União com o Estado e tem validade até julho de 2015. Porém, segundo ele, o que preocupa é que a Celesc pediu, por conta da Medida Provisória 579, a antecipação da sua prorrogação, que ainda não foi assinada. “Sendo assim, sob a ótica do contrato original, temos que recuperar até 2015 muitos índices que a empresa está deixando a desejar, sob pena de ir a leilão caracterizando a privatização da Celesc em Santa Catarina”, declarou.    
Em seu pronunciamento, Fonseca apontou também que o Plano de Demissão Voluntária (PDV) que está em andamento na empresa visa até junho de 2013 a saída de 734 funcionários, do quadro atual de 3.200 servidores que integram a empresa. Ele lembrou que o único meio de entrar na Celesc é por concurso público, porém o último concurso realizado não atingiu a expectativa da estatal de preencher as vagas oferecidas para funções de ponta, como o cargo de eletricista. “De 2.467 candidatos inscritos para as 130 vagas ofertadas como eletricistas, apenas 17 postos foram preenchidos”, exemplificou.

Tatiani Magalhães
Sala de Imprensa

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