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23/10/2019 - 16h49min

Serviços via despachantes e serra Dona Francisca são destaques na sessão

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A possibilidade dos despachantes prestaram outros serviços além do recolhimento de IPVA e a revitalização da Serra Dona Francisca, em Joinville, foram os destaques da sessão de quarta-feira (23) da Assembleia Legislativa.

“O governador está ciente da importância dos despachantes e abriu as portas para construir. Temos mais de mil despachantes credenciados e vamos aproveitar essa rede de trabalho que não tem ônus para prestar outros serviços”, revelou Maurício Eskudlark (PL), líder do governo.

Atualmente os despachantes, através da Cooperativa de Crédito Mútuo dos Despachantes do Estado de Santa Catarina (Credtran), já recolhem IPVA.

“Um grupo de trabalho dos despachantes junto com a diretoria do Detran estuda o que pode ser credenciado ou delegado”, informou Eskudlark, que ponderou a capilaridade dos despachantes. “Têm representação nos 295 municípios”.

Já o deputado Fernando Krelling (MDB) fez um apelo ao governo para minimizar os riscos de acidentes na serra Dona Francisca e sugeriu a implantação de lombadas eletrônicas no local.

“As lombadas estão judicializadas desde 2015, mas uma saída seria uma lombada eletrônica, tem de dar um peitaço e assumir responsabilidades”, cobrou Krelling, acrescentando que “nem luz na serra tem porque toda fiação foi roubada”.

Taxa ambiental dia 15 de novembro
Ivan Naatz (PV) lembrou os catarinenses que a partir de 15 de novembro e até 30 de abril os veículos que entrarem em Bombinhas terão de pagar taxa ambiental.

Congresso do PT
Luciane Carminatti (PT) repercutiu na tribuna a escolha do ex-deputado federal Décio Lima, de Blumenau, para dirigir o PT no estado, conforme decisão do Congresso Estadual do partido, realizado no último final de semana em Joinville.

“O PT reafirmou o caráter de oposição ao governo do estado, não é a uma pessoa, mas ao projeto em curso; também reafirmou posicionamento contrário ao governo federal que tem entregue o patrimônio, destruído as políticas públicas, colocado medo em professores e artistas e destruído toda uma política ambiental”, relatou Carminatti.

Enori Martins
Carminatti lamentou a morte de Enori Martins (41), de Navegantes, ocorrida no domingo, vítima de acidente de trânsito.

“Um cidadão bêbado invadiu o trevo e acabou assassinando, um crime bárbaro, perdemos o Enori Martins, militante histórico, caminhoneiro, nunca teve medo de se colocar e defender nossa luta”, registrou a parlamentar.

Atenção redobrada nas fronteiras
Altair Silva (PP) alertou para a necessidade de atenção redobrada na fronteira com o Paraná, haja vista que o estado vizinho iniciou o processo para declaração de área de livre de aftosa sem vacinação.

“O Paraná cresceu no agronegócio, hoje já produz mais aves e suínos que Santa Catarina e se inspirou no modelo catarinense para ser um estado livre de febre aftosa sem vacinação. Agora nosso estado tem de aumentar ainda mais a atenção, o Paraná não vacina mais, então cuidado redobrado”, insistiu.

Altair defendeu que o governo chame os médicos veterinários aprovados no último concurso para reforçar a atuação da Cidasc na fronteira norte.

Recursos para hospitais filantrópicos
Valdir Cobalchini (MDB) elogiou o secretário de Estado da Saúde pelo compromisso de repassar aos hospitais filantrópicos e municipais cerca de R$ 311 milhões em 2020.

“Acho um grande começo, sentíamos a falta de um critério transparente e objetivo, antes a subjetividade era muito grande. O secretário vem tendo o apoio da Casa, que lhe deu recursos de um fundo que votamos, e vem tendo apoio da Fazenda e do governador Carlos Moisés, e garantiu para o ano que vem a transferência de R$ 311 milhões para os hospitais filantrópicos, temos de comemorar”, declarou Cobalchini.

Duas visões de mundo
Bruno Souza (sem partido) expos duas visões sobre os impostos pagos pelos catarinenses.

“São duas visões de mundo, antagônicas, e nesta semana entraram em choque. Uma vê no imposto uma forma de roubo, porque afinal de contas ninguém chega no final do mês com uma sacolinha para contribuir com estado, é um forma de tirar dinheiro dos outros de forma compulsória; outra visão acredita que é positivo e que quanto mais impostos, melhor. Vi manifestações do governo comemorando o aumento de 13% na arrecadação, aumentou em 13% a espoliação do pagador”, criticou.

Segundo Bruno, o crescimento na arrecadação não significará aumento nos investimentos.

“Estamos investindo basicamente em duas coisas: pagar o déficit previdenciário dos servidores estaduais, de R$ 3,6 bilhões, e a folha de pagamento, que cresceu 27,2% de 2015 a 2018. É para isso que você está pagando impostos catarinense”, avaliou Souza.

 

 

Vítor Santos
Agência AL

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