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Encontro relaciona educação ambiental e a cultura indígena
A educação ambiental e como os povos indígenas podem contribuir para uma maior conscientização de professores, alunos e pais foram temas debatidos no 10º Seminário de Educação Ambiental do GTEA RH 08 – Cultura Indígena e Educação Ambiental: o olhar dos povos indígenas sobre o processo educativo. A discussão, nesta segunda-feira (3), no auditório Antonieta de Barros, é uma promoção da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa em parceria com o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental RH 08.
De acordo com a coordenadora do grupo, Paula Tonon Bittencourt, a proposta do seminário é a formação de professores por meio do resgate da cultura indígena e o olhar dos povos originários sobre a educação ambiental, atendendo as redes estadual e municipais e as instituições que tiverem interesse. “O seminário está alinhado com a temática proposta pela ONU e pela Unesco, que considerou 2019 o Ano Internacional das Línguas Indígenas”, explicou a coordenadora.
Corrente positiva
Para a professora aposentada Geni Hack, ativista ambiental e uma das fundadoras do GTEA RH 08, a missão dos professores na conscientização ambiental é de grande responsabilidade. “Os alunos vão passar para os pais e isso se torna uma corrente positiva até chegarmos ao ponto ideal de se realmente respeitar a mãe natureza, respeitar a terra”, afirmou a ativista.
Geni – uma das palestrantes do seminário – defende que os professores trabalhem com dados reais, que demonstram a destruição ambiental, para alertar sobre o tema. E destacou o papel da conscientização e disseminação do conhecimento. “A educação ambiental tem o objetivo de transformar a consciência de cada cidadão. Porque não é segredo pra ninguém, por exemplo, o aquecimento global, nós estamos assistindo a isso todos os dias. E por que acontece isso? Pela irresponsabilidade, pela falta de conhecimento. Estamos degradando a mãe Terra que nos alimenta.”
Região hidrográfica compreende 22 municípios
O GTEA RH 08, criado em 2009, compreende a região hidrográfica 8, dentro das 10 regiões hidrográficas que compõem Santa Catarina. A região abrange 22 municípios: Águas Mornas, Angelina, Antônio Carlos, Biguaçu, Bombinhas, Canelinha, Florianópolis, Garopaba, Governador Celso Ramos, Itapema, Leoberto Leal, Major Gercino, Nova Trento, Palhoça, Paulo Lopes, Porto Belo, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, São Pedro de Alcântara, São João Batista, São José e Tijucas.
