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23/04/2015 - 16h32min

Seminário Mercosul cidadão inicia debates nas oficinas temáticas

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Uma das oficinas discutiu o papel do turismo na integração do Mercosul. FOTO: Solon Soares/Agência AL

Nesta quinta-feira (23), segundo dia de atividades do 2º Seminário Mercosul Cidadão, realizado em Chapecó, no Oeste catarinense, teve início a formação das oficinas temáticas, organizadas por assuntos de interesses dos países membros do Mercosul, com destaque para os recursos hídricos, a gestão da água e o intercâmbio entre as universidades federais. A dinâmica de grupos, formados por autoridades, diplomatas, entre outros participantes, visa a uma ampla explanação sobre os temas apresentados.

De acordo com a organização do evento, ao longo do dia cinco oficinas montadas com temas específicos debateram e apresentaram diferentes sugestões e propostas que possam gerar avanços e conquistas públicas que atendam as necessidades dos países envolvidos. Turismo como fator de integração do bloco regional, preservação e uso racional dos Rios Uruguai e Paraná e Aquífero Guarani e o corredor Bioceânico Central foram alguns dos assuntos abordados nas oficinas.

O dirigente do Bloco Brasileiro da União de Parlamentares Sul Americanos e do Mercosul, Flavio Monteiro, ressaltou a importância das oficinas e a troca de ideias como fatores relevantes para as conquistas da União Parlamentar do Mercosul (UPM). “A dinâmica do seminário é o ponto chave do sucesso de cada debate realizado durante o evento. A partir dessa ferramenta, já adotada no primeiro seminário, chegamos novamente a Chapecó com temas voltados ao cidadão e com novos assuntos como o primeiro encontro de universidades do Mercosul e o primeiro encontro de autoridades locais”, pontuou.   

Responsável  pela oficina “I Encontro das Universidades do Mercosul”, o reitor da UnoChapecó, Odilon Poli, destacou a importância da integração das universidades, lembrando que para a consolidação do Mercosul, as universidades têm um papel a cumprir, especialmente no estudo de temas de interesse da região, com discussão de estratégias de interação.

“Para que isso ocorra deverá haver uma organização que dê conta de promover este intercâmbio entre as instituições. Trabalhamos hoje no embrião do que deverá ser um encontro regular permanente com a periodicidade entre as universidades. Discutimos aqui a pertinência de realizar e promover um encontro desta natureza com um encontro bianual”, detalhou. 

Integrante da oficina “II Fórum de Turismo como Fator de Integração do Mercosul”, Claudia Marchesi disse que veio ao encontro com o propósito de expor suas iniciativas com relação à preservação do Aquífero Guarani. Natural da cidade da Federación, na Argentina, a parlamentar relatou que para assegurar a pureza das águas do aquífero, elaborou um projeto, já transformado em lei, que proíbe qualquer pessoa física ou jurídica que pretenda utilizar o solo com a finalidade da extração do gás de xisto pelo método da fratura hidráulica (fracking).

“Nossa intenção neste debate é alertar e conscientizar a população que o método fracking utiliza produtos tóxicos que podem contaminar o solo e o aquífero, maior fonte de água potável do mundo”, explica. Segundo ela, alguns dos produtos injetados na água são altamente tóxicos e se mesclam com milhões de litros de água doce aptas para o consumo humano.

Tatiani Magalhães
Sala de Imprensa

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