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23/11/2009 - 11h49min

Seminário discute marco regulatório e qualidade da educação a distância

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Seminário sobre o Ensino a Distância
Representantes do setor educacional do país e do Estado estão reunidos durante o dia de hoje (23), na Assembleia Legislativa, no Seminário Catarinense de Educação a Distância, promovido pela Comissão de Educação, Cultura e Desporto, por iniciativa do seu presidente, deputado Pedro Uczai (PT). O deputado Professor Grando (PPS) também participa e falará na parte da tarde. O encontro objetiva discutir o marco regulatório da educação a distância (implantado pelo Ministério da Educação em 2006, através do decreto 5622), a qualidade dos serviços ofertados e os ajustes necessários a essa modalidade de oferta de ensino, presente também nas instituições catarinenses. Na abertura dos trabalhos, hoje pela manhã, o presidente da Associação Brasileira dos Estudantes de Educação a Distância, Ricardo Holtz, falou da importância de debater o assunto no momento em que, segundo ele, o preconceito em relação ao tema vem se alastrando no país, colocando em risco essa metodologia de ensino. Para o diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância, Afonso Spanhol, essa modalidade de ensino no país começou há 13 anos, mas foi nos últimos anos que foram criadas as bases de regulação do marco definitivo. Spanhol destacou a iniciativa da Assembleia em discutir o assunto, trazendo para o Parlamento estadual gestores da educação no Estado e no país. “Estamos antecipando a comemoração do Dia Nacional da Educação a Distância, que será no próximo dia 27, e a Assembleia mostra, com esse encontro, sua preocupação com a educação”. Com mais de 50 instituições espalhadas por Santa Catarina, a Associação das Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina (Ampesc) participa do encontro, por intermédio de seu representante, Everaldo Tiscoski. Ele disse que a Ampesc quer debater o tema para que os estudantes dessas instituições se tornem mais competitivos e mais preparados para o mercado de trabalho, a partir dessa nova modalidade. Adélcio Machado, presidente do Conselho Estadual de Educação, defendeu a necessidade de ter novas formas de educação e afirmou que estudos mostram que não há diferenças entre a educação presencial e a educação a distância. “O que falta é algumas pessoas se informarem sobre a eficácia da educação a distância”. Secretário Executivo do Sistema Acafe (Associação Catarinense das Fundações Educacionais), Darcy Laske disse que a instituição demorou a ingressar na educação a distância porque se preocupou com a capacitação da instituição, em criar a infraestrutura hoje existente, mas criticou aquelas instituições, de uma maneira geral, que não se preocupam com a qualidade do ensino ofertado. “Há mercantilização de algumas instituições privadas no país, que oferecem nenhuma qualidade, por isso a Acafe demorou a ingressar no sistema e hoje temos infraestrutura e professores capacitados para que os cursos sejam reconhecidos pelos alunos e pela sociedade”. Darcy Laske falou também que existe discriminação de alguns conselhos profissionais em reconhecer o ensino a distância. Proponente do encontro, o deputado Pedro Uczai disse que este seminário é para discutir de forma ampla a educação a distância no país e em Santa Catarina, analisando problemas, contradições, preconceitos e o próprio marco regulatório. “Precisamos discutir essa experiência e a importância dela como mais um instrumento para dar acesso ao ensino superior, mas para fortalecer o ensino a distância é preciso separar o joio do trigo, ou seja, as instituições que oferecem educação de qualidade e as que só querem dinheiro fácil”, afirmou. (Rose Mary Paz Padilha Ferreira/Divulgação Alesc)
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